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Netanyahu diz que Irã ‘pagará um preço alto’ após ataque a hospital em Israel

Publicado 19/06/2025 • 07:47 | Atualizado há 5 horas

AFP

KEY POINTS

  • O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o Irã "pagará um preço alto" depois que um hospital no sul do país foi atingido durante um ataque iraniano com mísseis nesta quinta-feira (19), enquanto seu ministro da Defesa declarou que o líder supremo do Irã será "responsabilizado".
  • "Na manhã de hoje, os ditadores terroristas do Irã lançaram mísseis contra o Hospital Soroka... e contra civis no centro do país. Faremos os tiranos de Teerã pagarem um preço alto", disse Netanyahu em uma publicação na rede X (antigo Twitter).
  • O Hospital Soroka, localizado na cidade de Beersheba, no sul de Israel, ficou em chamas após uma série de ataques com "dezenas" de mísseis balísticos iranianos durante a madrugada.
Foto de arquivo. 05/11/2024 - Primeiro ministro Beijamim Netanyahu demite ministro da Defesa de Israel

Foto de arquivo. 05/11/2024 - Primeiro ministro Beijamim Netanyahu demite ministro da Defesa de Israel

RS/Fotos Públicas

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o Irã “pagará um preço alto” depois que um hospital no sul do país foi atingido durante um ataque iraniano com mísseis nesta quinta-feira (19), enquanto seu ministro da Defesa declarou que o líder supremo do Irã será “responsabilizado”.

“Na manhã de hoje, os ditadores terroristas do Irã lançaram mísseis contra o Hospital Soroka… e contra civis no centro do país. Faremos os tiranos de Teerã pagarem um preço alto”, disse Netanyahu em uma publicação na rede X (antigo Twitter).

O Hospital Soroka, localizado na cidade de Beersheba, no sul de Israel, ficou em chamas após uma série de ataques com “dezenas” de mísseis balísticos iranianos durante a madrugada. Também houve relatos de impactos em duas cidades israelenses próximas à região costeira de Tel Aviv.

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Falando no local, o diretor do hospital, Shlomi Kodesh, informou que um prédio cirúrgico, que havia sido evacuado nos últimos dias, foi atingido, resultando em 40 pessoas feridas. “Vários setores foram completamente destruídos, e há danos extensos em todo o hospital, com prejuízos em edifícios, estruturas, janelas e tetos em todo o centro médico”, disse Kodesh a jornalistas.

O Irã afirmou que o alvo era uma base militar e de inteligência israelense, não a unidade de saúde.

A mais recente escalada acontece no sétimo dia de confrontos mortais entre os dois países, enquanto o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mantém o suspense sobre uma eventual entrada de Washington na guerra ao lado de Israel.

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, rejeitou a exigência de Trump por uma “rendição incondicional”, apesar das alegações do presidente americano de que “o Irã está com muitos problemas e quer negociar”.

‘Nunca se render’

Trump tem mantido de propósito uma postura ambígua quanto a entrar no conflito. “Posso fazer isso, posso não fazer. Ninguém sabe o que eu vou fazer”, afirmou na quarta-feira. “A próxima semana será muito importante”, acrescentou, sem entrar em detalhes.

Qualquer envolvimento militar dos EUA seria voltado para o bombardeio de uma instalação nuclear iraniana subterrânea em Fordow, para a qual foram desenvolvidas bombas especiais capazes de penetrar bunkers.

A Casa Branca informou que Trump receberia um relatório de inteligência na quinta-feira, feriado nos EUA. O principal diplomata americano, Marco Rubio, deve se reunir com seu homólogo britânico para conversas que devem se concentrar no conflito.

“Tenho ideias sobre o que fazer, mas ainda não tomei uma decisão final”, disse Trump. “Gosto de tomar a decisão final um segundo antes do prazo, porque as coisas mudam. Especialmente em uma guerra.”

Segundo o Wall Street Journal, Trump teria dito a assessores, na terça-feira, que aprovou planos de ataque, mas estaria aguardando para ver se o Irã desistiria de seu programa nuclear.

Trump também declarou a repórteres que autoridades iranianas “querem vir à Casa Branca”, uma alegação negada por Teerã.

O presidente americano vinha favorecendo uma solução diplomática para encerrar o programa nuclear iraniano, buscando um novo acordo para substituir o pacto de 2015, que ele revogou em seu primeiro mandato.

No entanto, desde que Israel lançou sua campanha contra o Irã na semana passada, Trump tem demonstrado apoio ao aliado-chave dos EUA.

Alvos nucleares

Na manhã desta quinta-feira, Israel informou ter realizado dezenas de novos ataques contra alvos iranianos durante a noite, incluindo o reator nuclear parcialmente construído em Arak e uma instalação nuclear em Natanz, que já havia sido atingida anteriormente.

As Forças de Defesa de Israel afirmaram que o local em Arak, nos arredores da vila de Khondab, no centro do Irã, foi atacado “para impedir que o reator fosse restaurado e utilizado para o desenvolvimento de armas nucleares”.

Houve também um “apagão quase total da internet em nível nacional” no Irã na quarta-feira, segundo uma organização de monitoramento sediada em Londres. A agência iraniana Fars confirmou restrições mais severas à internet, após bloqueios iniciais implementados na semana passada.

A ofensiva militar tem gerado apelos por um retorno à diplomacia.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse na quinta-feira que é possível um acordo que garanta tanto a segurança de Israel quanto o direito do Irã a um programa nuclear civil.

“Acredito que seria bom para todos nós procurarmos maneiras de encerrar os combates e buscar um acordo entre os participantes do conflito”, declarou Putin a jornalistas estrangeiros durante um evento transmitido pela TV.

Ele acrescentou que o Irã não solicitou ajuda militar à Rússia.

Bombardeios diários

Um oficial militar israelense, que pediu anonimato, afirmou que o Irã havia disparado cerca de 400 mísseis balísticos e 1.000 drones desde o início do conflito, na sexta-feira. Cerca de 20 desses mísseis atingiram áreas civis em Israel, acrescentou o oficial.

Os ataques iranianos deixaram pelo menos 24 mortos e centenas de feridos até o momento, informou o gabinete do primeiro-ministro Netanyahu na segunda-feira.

O Irã, por sua vez, declarou no domingo que os bombardeios israelenses já haviam matado pelo menos 224 pessoas, incluindo comandantes militares, cientistas nucleares e civis.

Nenhum dos dois países atualizou oficialmente esses números desde então.

Israel afirma que sua campanha aérea surpresa tem como objetivo impedir que o Irã obtenha armas nucleares.

Antes do conflito, o Irã vinha enriquecendo urânio a 60% — muito acima do limite de 3,67% estabelecido pelo acordo nuclear de 2015, mas ainda abaixo do patamar de 90% necessário para produzir uma ogiva nuclear.

Israel mantém uma postura ambígua em relação às suas próprias atividades nucleares, mas o Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (Sipri) estima que o país possua 90 ogivas nucleares.

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