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Polícia argentina cumpre mandados em rede de corrupção próxima ao presidente Javier Milei
Publicado 26/08/2025 • 00:47 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 26/08/2025 • 00:47 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Tânia Rêgo/Agência Brasil
Medida é vista como apoio a Milei e tentativa de conter influência da China.
Uma série de mandados de busca foi cumprida em Buenos Aires e na região metropolitana na sexta-feira (22), com a polícia argentina vasculhando 15 endereços ligados a uma suposta rede de corrupção envolvendo pessoas próximas ao presidente Javier Milei (Libertad Avanza-AR).
Entre os locais investigados está a sede da Agência da Pessoa com Deficiência, órgão responsável pela distribuição de benefícios a cidadãos com invalidez. As apurações, conduzidas pelo juiz federal Sebastián Casanello, ganharam força após o vazamento de áudios divulgado pela imprensa local.
Neles, Diego Spagnuolo, advogado pessoal de Milei e então chefe da agência, detalha um suposto esquema de propinas envolvendo contratos públicos de saúde. Segundo os áudios, altos funcionários estariam recebendo pagamentos de empresas farmacêuticas para facilitar compras do governo.
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Em um dos trechos divulgados, Spagnuolo acusa a farmacêutica Suizo Argentina de oferecer subornos a Karina Milei, chefe de gabinete e irmã do presidente, por meio do assessor Eduardo “Lule” Menem. Ele também menciona uma exigência de propina de 8% sobre contratos, supostamente imposta pelos escalões superiores do governo argentino. Apesar da repercussão, o governo não se manifestou sobre a autenticidade dos áudios.
A crise política levou à demissão de Spagnuolo na quinta-feira (21), após ser identificado nas gravações reclamando dos pagamentos ilícitos.
O governo de Milei, no entanto, não comentou o conteúdo das denúncias, atribuindo a movimentação à ação de adversários políticos interessados em enfraquecer a atual administração às vésperas das eleições legislativas de meio de mandato.
Não é a primeira vez que o entorno de Milei enfrenta acusações de corrupção. No início deste ano, a promoção da criptomoeda $LIBRA pelo presidente resultou em forte valorização seguida de queda brusca, episódio que gerou dezenas de denúncias criminais por fraude.
Detalhes sobre o contexto e os participantes dos áudios ainda não foram esclarecidos pelas autoridades.
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