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Secretário-geral da ONU propõe corte de 15% no orçamento para 2026
Publicado 17/09/2025 • 06:33 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 17/09/2025 • 06:33 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
Mark Garten/ ONU
António Guterres, Secretário-geral das Nações Unidas
O secretário-geral Antonio Guterres está propondo um corte de 15% no orçamento regular da Organização das Nações Unidas (ONU) para 2026. A medida vem em resposta a problemas crônicos de falta de dinheiro, agravados pelas políticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Um alto funcionário das Nações Unidas informou que o novo valor proposto para o orçamento é de US$ 3,238 bilhões (cerca de R$ 17,14 bilhões), o que deve resultar na eliminação de 2.681 postos de trabalho.
Inicialmente, Guterres havia sugerido manter o orçamento de 2026 no mesmo patamar de 2025 — em torno de US$ 3,7 bilhões (aproximadamente R$ 19,59 bilhões). No entanto, ele decidiu reduzir esse valor como parte da Iniciativa UN80, que busca tornar a organização mais ágil e eficiente.
Em cartas enviadas aos estados-membros e aos funcionários da ONU, divulgadas na terça-feira (16), o chefe das Nações Unidas anunciou “reduções de mais de 15% no orçamento regular”, o que equivale a cerca de US$ 500 milhões (aproximadamente R$ 2,65 bilhões). Também haverá um corte de 19% no número de funcionários cobertos por esse orçamento.
Segundo Guterres, o impacto dos cortes será distribuído entre os três pilares da ONU: paz e segurança, direitos humanos e desenvolvimento sustentável. No entanto, programas voltados para os países menos desenvolvidos não serão afetados.
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“Para alguns colegas, essas mudanças podem significar mudança de cidade para eles e suas famílias. Para alguns, vão representar alterações nas funções ou nas linhas de reporte. E, para outros, a saída do serviço”, escreveu Guterres.
Entre as mudanças previstas, está a transferência de pelo menos 200 pessoas de Genebra e Nova York para cidades mais baratas, como Nairóbi, segundo informou o alto funcionário da ONU.
O orçamento proposto será submetido a votação na Assembleia Geral antes do fim do ano.
A ONU convive com problemas financeiros há anos porque alguns países-membros não pagam integralmente suas contribuições obrigatórias, enquanto outros atrasam os pagamentos.
Tradicionalmente, os Estados Unidos cobrem 22% do orçamento regular da ONU, que financia as atividades essenciais da organização e é separado do orçamento de missões de paz.
De acordo com as Nações Unidas, até o final de janeiro, Washington estava devendo US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 7,95 bilhões) em contribuições e não fez nenhum pagamento desde o retorno de Trump à Casa Branca.
O futuro da participação dos Estados Unidos no financiamento da ONU é incerto. O país já deixou várias agências da organização e em julho o Congresso americano votou para cancelar recursos que já tinham sido aprovados anteriormente.
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