Inflação, guerra na Ucrânia e pesca ilegal: o que afeta o mercado de atum enlatado, avaliado em US$ 40 bi
Disney supera previsões de lucro, mas perde assinantes do Disney+
Mattel diz que Barbies e Hot Wheels podem ficar mais caros com as tarifas de Trump
Temu, da China, direciona usuários para produtos ‘locais’ após Trump fechar brecha fiscal
Banco da Inglaterra retoma afrouxamento monetário e reduz taxa básica para 4,5%
Publicado 31/12/2024 • 15:15
Procuradores de Paris abriram uma investigação após os sites de diversas cidades importantes da França ficarem inacessíveis nesta terça-feira, devido a ataques de hackers que afirmam estar protestando contra o apoio francês à Ucrânia.
Às 16h (GMT), os sites das cidades de Marselha e Tarbes estavam fora do ar, assim como o site do departamento de Haute-Garonne.
Os ataques foram reivindicados no X por um grupo de hackers chamado NoName, um coletivo já conhecido por outros ataques e por defender pontos de vista pró-Rússia.
Na conta do grupo no X, os hackers alegaram também ter atacado os sites de cidades como Nantes, Bordeaux, Poitiers, Pau, Nîmes, Nice, Angers, Le Havre e Montpellier, além do departamento de Landes, da Polinésia Francesa e da Nova Caledônia. No entanto, todos esses sites estavam operacionais na terça-feira.
A Procuradoria de Paris informou que um total de 23 sites foi alvo dos ataques.
O prefeito de Nice, Christian Estrosi, confirmou no X que o site de sua cidade estava entre os atacados.
A prefeitura de Marselha informou à AFP que os servidores que hospedam os sites da cidade foram alvo de ataques, o que exigiu a ativação de “mecanismos de proteção que resultaram em sua inacessibilidade”.
As cidades de Pau e Angers, assim como o departamento de Landes, disseram não ter percebido nenhum incidente.
Os ataques DDoS, ou “negação de serviço distribuída”, são frequentemente utilizados pelo NoName. Essa técnica consiste em saturar os sites com um enorme número de solicitações automáticas, tornando-os inoperantes.
Esses ataques geralmente não envolvem o roubo de dados.
Benoit Grunemwald, especialista em cibersegurança da ESET, afirmou que o objetivo parece ser propaganda, “criando uma impressão de clima de insegurança digital”.
Mais lidas
Após prejuízo de R$ 14 bi, TCU abre auditoria sobre a gestão da Previ, fundo de pensão do BB
Lucro do Itaú atinge R$ 10,9 bilhões no quarto trimestre de 2024
Super Bowl: marcas pagam até US$8 milhões por 30 segundos no evento mais assistido do ano
CEO da Ford nos EUA pede análise 'abrangente' de tarifas para todos os países
Prazo máximo de pagamento do empréstimo consignado aumenta para 96 meses