Ações europeias caem após Trump ameaçar impor tarifas de 50% à União Europeia
Publicado 23/05/2025 • 13:15 | Atualizado há 7 horas
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Publicado 23/05/2025 • 13:15 | Atualizado há 7 horas
KEY POINTS
Bolsas da Europa.
Pixabay.
As bolsas de valores europeias caíram nesta sexta-feira (23) após Trump ameaçar impor tarifas de 50% à União Europeia.
O índice STOXX Europe 600 caiu 1,9%, enquanto o DAX da Alemanha caiu 2,3% e o CAC 40 da França ficou no vermelho em 2,8%. O FTSE 100 do Reino Unido também caiu 1,3%.
O euro também teve uma redução nos ganhos após ameaça tarifária de Trump. O euro estava sendo negociado 0,2% mais alto em relação ao dólar americano às 13h11, horário de Londres (09h11 no horário de Brasília), recuando de máximas anteriores, que o fizeram ganhar até 0,7% em relação à moeda americana.
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Ações de instituições financeiras europeias e do setor cíclico de consumo também foram vendidas após as declarações do presidente americano.
Entre as grandes quedas estão as ações do Deutsche Bank e do Société Générale, com quedas de 6% e 5,5%, respectivamente. As fabricantes de artigos de luxo Swatch Group e Essilor Luxottica, fabricante da Ray-Ban, também recuaram cerca de 5%.
As ações bancárias europeias sofreram um golpe durante o pregão da tarde, após o presidente dos EUA pedir tarifas de 50% sobre a União Europeia, junto com uma queda de 3,6% no índice de automóveis europeus.
As ações automobilísticas seguem em queda desde o anúncio.
O índice regional Stoxx Banks recuava 3,6% às 13h45 em Londres (09h45 no horário de Brasília), com o Deutsche Bank da Alemanha recuando 5,2%, o Société Générale da França recuando 4,6% e o banco italiano Unicredit recuando 4,2%.
Os bancos regionais correm o risco de sofrer um impacto indireto das tarifas, devido ao impacto econômico das taxas sobre seus clientes.
Os títulos públicos, em geral, continuam em alta na Europa, com os investidores se desfazendo de ações regionais em uma busca por segurança.
Os títulos do governo — especialmente em economias desenvolvidas como Reino Unido, EUA e Alemanha — têm sido historicamente vistos como uma fonte segura de renda estável, já que é improvável que os governos deixem de pagar suas dívidas. Os rendimentos dos títulos são inversamente proporcionais ao preço do ativo; portanto, quando a demanda eleva os preços, os rendimentos caem.
A dívida pública de curto e longo prazo se recuperou na tarde de sexta-feira, superando os títulos de referência de 10 anos.
O rendimento dos títulos alemães de 2 e 5 anos caiu 10 pontos-base às 14h02 em Londres (10h02 no horário de Brasília), enquanto os rendimentos dos títulos franceses de 2 anos também recuaram 9 pontos-base.
Na ponta longa da curva, os títulos alemães de 20 e 30 anos tiveram uma queda de cerca de 7 pontos-base, enquanto os rendimentos dos títulos franceses e italianos de 30 anos caíram 5 pontos-base.
De acordo com dados da AFP, esses eram os números-chave, por volta das 09h35 da manhã, no horário de Brasília:
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