Alckmin: proposta do Brasil aos EUA é aumentar trocas comerciais e complementaridade econômica
Publicado 22/04/2025 • 15:55 | Atualizado há 4 horas
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Publicado 22/04/2025 • 15:55 | Atualizado há 4 horas
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Geraldo Alckmin em 25 de fevereiro de 2025
Marcelo Camargo/Agência Brasil
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, reforçou nesta terça-feira (22) em evento com empresários da indústria de autopeças, a disposição do Brasil de negociar as tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Ao mesmo tempo, ressaltou, o governo está atento à possibilidade de desvios de produtos em direção ao Brasil por conta da guerra comercial estimulada pela política tarifária norte-americana.
Ao relembrar as conversas que teve com o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, e o representante comercial do país, Jamieson Greer, Alckmin voltou a frisar que a balança de bens e serviços é superavitária do lado americano, de modo que o Brasil não deveria ser alvo de Trump.
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O ministro acrescentou que oito dos dez produtos mais exportados pelos Estados Unidos ao Brasil não pagam tarifa para entrar no mercado brasileiro.
Na média, pontuou Alckmin, a tarifa média cobrada pelo Brasil aos produtos americanos é de 2,7%. “Por isso, o Brasil naquela decisão inicial ficou com a menor tarifa. E o caminho é de diálogo, o que nós estamos propondo é aumentar ainda mais a parceria, não fazer um perde-perde, mas um ganha-ganha para a gente poder ter mais trocas comerciais e complementaridade econômica”, comentou o ministro, em discurso na cerimônia de abertura da Automec, feira internacional do setor de autopeças.
Na sequência, ele disse que o ministério está, do outro lado, atento a produtos industriais que podem “indevidamente” ser deslocados para o Brasil em razão de barreiras comerciais.
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