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CEO da AMD chama a China de “grande oportunidade” e alerta contra os controles rígidos de chips dos EUA
Publicado 07/05/2025 • 16:25 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 07/05/2025 • 16:25 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
Sede da AMD na Califórnia, EUA
Divulgação
A CEO da Advanced Micro Devices (AMD), Lisa Su, afirmou que a China representa um mercado de “grandes oportunidades” para a indústria de semicondutores e inteligência artificial, mesmo com os controles de exportação e os planos tarifários em evolução pairando sobre a segunda maior economia do mundo.
“Deve haver um equilíbrio entre os controles de exportação para a segurança nacional e para garantir a mais ampla adoção possível de nossa tecnologia”, disse Su ao programa “Squawk on the Street”, da CNBC, nesta quarta-feira (7). “Isso é positivo para os empregos na economia americana.”
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A executiva acrescentou que a liderança dos EUA em inteligência artificial e a ampla adoção são o principal objetivo e uma “posição realmente ótima para nós”.
Su afirmou que há um “equilíbrio a ser alcançado entre” restringir e fornecer acesso a chips.
Os comentários vêm na esteira dos resultados fiscais do primeiro trimestre da empresa. A AMD superou os lucros e as expectativas e divulgou projeções robustas, mas afirmou que sofreria um impacto de US$ 1,5 bilhão este ano com os controles de exportação da China. No mês passado, a empresa disse que incorreria em até US$ 800 milhões em custos com o envio de seus produtos MI308 para a China e outros países.
O governo dos EUA tem reprimido as remessas de chips para a China nos últimos anos, restringindo a venda de processadores de IA mais avançados para o país, que poderiam ser usados para aprimorar as capacidades militares e minar o domínio americano.
As políticas tarifárias em evolução do presidente Donald Trump adicionaram mais turbulência ao setor nas últimas semanas, e muitos investidores estão buscando sinais de pressão na demanda.
Embora a AMD “prefira um ambiente mais seguro”, Su disse que a empresa está trabalhando para transferir a produção para os EUA. Ela acrescentou que o impacto das tarifas em seu portfólio é um pequeno contratempo e que a empresa teve vendas “robustas” em abril.
“Aprendemos a nos tornar muito ágeis em meio a todas as coisas que aconteceram com a cadeia de suprimentos de semicondutores e continuaremos observando todas essas tendências com muita atenção e garantiremos que reagiremos adequadamente daqui para frente”, disse ela.
Outros CEOs de fabricantes de chips de IA também chamaram a atenção para o impacto das restrições de chips em um mercado de IA em rápida expansão. O CEO da Nvidia, Jensen Huang, disse a Jon Fortt, da CNBC, na terça-feira (06) que ser expulso do país seria uma “perda tremenda”.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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