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China sugere a Trump a corrigir erros e ouvir ‘vozes racionais’ sobre tarifas recíprocas
Publicado 13/04/2025 • 12:22 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 13/04/2025 • 12:22 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
Bandeira dos Estados Unidos e da China
Canva Images
O Ministério do Comércio da China classificou as novas isenções tarifárias dos EUA como um “pequeno passo” e pediu ao presidente dos EUA, Donald Trump para “abolir completamente” as tarifas recíprocas, que incluem uma taxa de 145% sobre as importações da China.
“Sugerimos aos EUA a ouvirem as vozes racionais da comunidade internacional e das partes nacionais, a darem um grande passo na correção de seus erros, a abolirem completamente a ação errônea das ‘tarifas recíprocas’ e a retornarem ao caminho correto de resolver diferenças através de um diálogo igualitário baseado no respeito mútuo”, disse o ministério em uma declaração online, de acordo com uma tradução da CNBC.
O ministério também disse que a China está “avaliando o impacto relevante” das isenções tarifárias em alguns produtos de tecnologia anunciadas na noite de sexta-feira.
A Casa Branca não respondeu imediatamente ao pedido de comentário da CNBC.
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A resposta na China às tarifas dos EUA pode ser vista tanto na mídia estatal quanto nas redes sociais. As recentes isenções estão sendo apresentadas internamente como um recuo de Trump e mais uma evidência de que as cadeias de suprimentos chinesas não são facilmente substituíveis por empresas dos EUA.
“A opinião pública considera amplamente isso como mais um recuo do governo dos EUA em suas políticas tarifárias”, escreveu o jornal oficial Beijing Daily.
Na popular plataforma de mídia social chinesa Weibo, a hashtag “governo Trump recua novamente” ficou em segundo lugar na lista de pesquisas populares.
O governo Trump, na noite da sexta-feira (11), isentou alguns dispositivos e componentes de tecnologia amplamente utilizados, incluindo smartphones, computadores, semicondutores, células solares e unidades flash, das tarifas recíprocas, de acordo com as orientações da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA.
A medida foi vista como uma grande vitória para gigantes da tecnologia, incluindo a Apple, que fabrica muitos produtos na China. Mas os efeitos duradouros das tarifas chinesas na economia dos EUA e nas pequenas empresas podem ser irreversíveis, relatou anteriormente a CNBC.
Uma tarifa de 20% sobre todos os produtos chineses ainda permanece em vigor, apesar do anúncio de isenção tarifária.
*Eunice Yoon, da CNBC, contribuiu nesta reportagem.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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