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‘China tem que nos tratar bem’, diz Trump sobre guerra tarifária; presidente comenta sobre 100 dias de governo
Publicado 30/04/2025 • 13:17 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 30/04/2025 • 13:17 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
Donald Trump.
Foto: MANUEL BALCE CENETA/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Em pronunciamento nesta quarta-feira (30), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comentou sobre o atual papel da China em meio à guerra comercial. Na terça-feira (29), o presidente da China, Xi Jinping, afirmou ser urgente desenvolver novos motores de crescimento econômico diante dos impactos das tarifas impostas pela autoridade.
“Assumimos em janeiro, as tarifas não haviam começado ainda. Eu sei que a China está indo muito mal. Gosto muito do [presidente] Xi. Acho que a gente vai conseguir fazer uma negociação com a China, mas as fábricas estão fechando no país inteiro, porque a gente não quer o produto deles. E isso inclui a propriedade intelectual, que vai muito além”, disse o presidente.
“Eu quero que a China se dê bem, quero que todos os países tenham bons resultados, mas eles têm que nos tratar bem também”, acrescentou o presidente. Ele afirmou ainda que “não vai dizer que merece crédito ou descrédito pelo o que está acontecendo com os mercados”.
“Quem quer que seja, é muito superior ao que aconteceu nos quatro anos anteriores. A gente foi roubado de todos os países. Eles nos extorquiram, sem exceção”, afirmou Trump.
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, afirmou que os primeiros 100 dias do governo Trump foram ‘muito significativos’. “Nos próximos dias, a gente vai continuar a colher o resultado do seu trabalho”, disse, se dirigindo ao presidente.
“Estamos próximos a nos tornar uma super potência de IA. Nossa economia está indo muito bem, com finanças, hightech. Na área da fabricação de precisão, a gente vai trazer ótimas políticas comerciais, e também de impostos. A segurança nacional e econômica nunca estiveram melhor. Elas tão sendo reconstruídas”, afirmou.
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Também em pronunciamento, o vice-presidente americano, JD Vance, afirmou que a mídia “ataca seu governo como caótico, porque o presidente resolve os problemas que o povo americano precisa que sejam resolvidos”.
“Ele está fazendo as coisas que prometeu que faria. Nesses últimos 100 dias isso ficou claro”, acrescentou.
Também sobre os 100 dias de governo, o assessor de Trump no Departamento de Eficiência Governamental, Elon Musk, afirmou que “o povo americano votou por fronteiras seguras, cidades seguras e é isso que eles obtiveram”.
“Isso foi conseguido nos 100 primeiros dias, mais do que em qualquer outro governo em toda a história. Isso tem a ver muito bem com o que acontece com o restante do governo. Realmente isso significa muito. Foi excelente trabalhar com os senhores”, disse o executivo.
“A maioria das pessoas desse país respeitam e valorizam o seu trabalho. Você abriu muitos caminhos. Está convidado a ficar quanto tempo quiser, mas se quiser voltar para os seus carros, tudo bem também”, acrescentou Trump.
Em seu discurso em comemoração aos 100 dias de governo na terça-feira (29), Trump falou que representantes de diversos países, “até da China, estão vindo do mundo inteiro para negociar com o presidente”.
“Podemos fazer esses acordos, mas não precisamos, nós que temos os produtos, mas eu quero ser uma pessoa legal, mas se demorar muito vou determinar o preço. São bilhões de dólares por dia.”
Trump mencionou também a trégua de tarifas do setor automobilístico e falou do foco em reconstruir a indústria automobilística dos EUA. O presidente americano mencionou que muitos políticos anteriores destruíram Detroit, que representa a indústria americana, para fazer Pequim crescer. “Vamos priorizar os EUA”, disse. “A China roubou mais empregos de nós do que qualquer outro país.”
Ele disse que a tarifa de 145% para a China deve funcionar bem, e reiterou que os chineses querem negociar com os EUA.
“As tarifas foram colocadas sobre os carros, porque a gente não quer os carros de fora, incluindo do Canadá e do México, a gente quer os nossos próprios carros. Por que estamos subsidiando o Canadá e o México? Não tem nenhum motivo. Tenho orgulho de ser o presidente dos trabalhadores.”
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