França defende modelo de cinema após ameaças de Trump
Publicado 07/05/2025 • 18:40 | Atualizado há 2 semanas
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Publicado 07/05/2025 • 18:40 | Atualizado há 2 semanas
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Bandeira da França
Unsplash
A ministra da Cultura, Rachida Dati, da França prometeu nesta quarta-feira (07) defender o sistema do país de promoção da produção cinematográfica nacional diante das ameaças do presidente dos EUA, Donald Trump.
A França possui uma complexa combinação de impostos, cotas e taxas sobre distribuidoras de cinema e TV que ajuda a canalizar dinheiro para o setor cinematográfico nacional, tornando-a a potência cinematográfica da Europa.
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“Precisamos defendê-la custe o que custar”, disse a ministra da Cultura a repórteres ao receber cineastas em seu ministério em Paris.
Alguns diretores e estúdios de cinema americanos, bem como as gigantes do streaming Netflix e Amazon, pressionaram o governo Trump para rejeitar a legislação da UE destinada a proteger e promover a produção cinematográfica europeia.
Em um memorando de 21 de fevereiro publicado pela Casa Branca, Trump criticou o que chamou de “extorsão no exterior”, com uma menção específica às leis que “exigiram que os serviços de streaming americanos financiem produções locais”.
No domingo, Trump disse que queria tarifas de 100% sobre filmes “produzidos em terras estrangeiras”, desestabilizando a indústria do entretenimento, que depende de fronteiras abertas.
“Do outro lado do Atlântico, atores poderosos desta indústria são hostis à exceção cultural francesa”, disse Dati, referindo-se às leis francesas de proteção às suas indústrias criativas.
“Pode-se preocupar com o alinhamento desta agenda com a da nova administração americana, mas não estou preocupado.”
Em entrevista à rádio France Inter na manhã de quarta-feira (07), ela afirmou que as tarifas cinematográficas de Trump, se implementadas, levariam “à penalização da indústria americana, não da nossa”.
A França produziu 231 filmes no ano passado e registrou um aumento nos ingressos para os cinemas (181,3 milhões) em comparação com 2023, enquanto todos os principais países europeus e os Estados Unidos registraram queda nos ingressos, segundo dados do setor.
“Sempre há um certo ressentimento, e espero que este sistema (de promoção do cinema francês) perdure”, disse à AFP a diretora do festival de cinema de Cannes, Iris Knobloch, durante a reunião no Ministério da Cultura.
“A boa saúde do setor cinematográfico francês demonstra que este sistema está funcionando bem”, acrescentou ela antes do festival, que começa na próxima terça-feira.
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