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Tarifas do Trump

Ministro da Economia da Espanha pede acordo tarifário justo e equilibrado entre UE e EUA

Publicado 13/06/2025 • 18:41 | Atualizado há 16 horas

AFP

KEY POINTS

  • O ministro da Economia espanhol, Carlos Cuerpo, afirmou que um pacto tarifário entre a UE e Washington deve ser "justo e equilibrado", embora ambos os lados permaneçam longe de um acordo com a aproximação do prazo final de julho.
  • "Ainda há um longo caminho a percorrer para chegar a um acordo, mas ainda há vontade de fazê-lo", disse Cuerpo à AFP em entrevista na quinta-feira (12).
  • Seus comentários foram feitos durante uma viagem a Houston, Texas, na tentativa de tranquilizar as empresas espanholas abaladas pelas tarifas abrangentes do presidente americano, Donald Trump.

O Ministro da Economia, Comércio e Empresa, Carlos Cuerpo, durante seu discurso na coletiva de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros em 24 de setembro de 2024.

Ministério da Presidência. Governo da Espanha via Wikipédia Commons

O ministro da Economia espanhol, Carlos Cuerpo, afirmou que um pacto tarifário entre a UE e Washington deve ser “justo e equilibrado”, embora ambos os lados permaneçam longe de um acordo com a aproximação do prazo final de julho.

“Ainda há um longo caminho a percorrer para chegar a um acordo, mas ainda há vontade de fazê-lo”, disse Cuerpo à AFP em entrevista na quinta-feira (12).

Seus comentários foram feitos durante uma viagem a Houston, Texas, na tentativa de tranquilizar as empresas espanholas abaladas pelas tarifas abrangentes do presidente americano, Donald Trump.

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Trump impôs uma tarifa de 10% a quase todos os parceiros comerciais, incluindo a União Europeia, desde que retornou à presidência em janeiro.

Cuerpo também ameaçou impor tarifas mais pesadas de 50% ao bloco, embora tenha suspendido a alíquota mais alta até 9 de julho.

Por enquanto, as tarifas vigentes de Trump, incluindo taxas americanas de 25% sobre automóveis importados e taxas de 50% sobre aço e alumínio, estão afetando as empresas europeias, disse Cuerpo.

A pressão aumenta com a aproximação de julho.

O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, disse à CNBC esta semana que um acordo com a UE provavelmente estará entre os últimos a serem concluídos por Washington, embora tenha permanecido otimista de que ambos os lados alcançariam essa meta.

Chegar a um acordo até 9 de julho seria o ideal, pois sinaliza “certeza e confiança”, disse Cuerpo.

Ele afirmou que as coisas estão “progredindo”, enfatizando que “há unanimidade entre os 27 Estados-membros para chegar a um acordo justo e equilibrado”.

Sem ‘reação exagerada’

Ele acrescentou que, embora a Europa tenha preparado um pacote de resposta às tarifas de Trump, Bruxelas está adiando a implementação para que não possa ser “interpretado como uma escalada neste conflito tarifário”.

É fundamental que a UE dê um “sinal muito claro” de que deseja fechar um acordo com o governo Trump, disse ele.

“O fundamental é evitar qualquer elemento de reação exagerada”, acrescentou.

Além da UE, tarifas americanas mais altas sobre produtos de dezenas de economias, incluindo Japão e Índia, também devem entrar em vigor em julho.

Trump assumiu uma postura especialmente dura em relação à China, já que Pequim recuou nas tarifas americanas, com ambos os lados envolvidos em uma guerra tarifária crescente que foi apenas temporariamente suspensa.

O ministro espanhol espera que as tarifas de Trump tenham efeito limitado sobre o crescimento econômico de seu país este ano, dada sua menor exposição ao mercado americano.

Mas ele alertou que certos setores, como azeite e vinho, correm maior risco, à medida que mais dessas exportações se dirigem aos Estados Unidos.

Nesse ínterim, Cuerpo também destacou a importância do acordo do Mercosul, um acordo comercial entre a União Europeia e quatro países sul-americanos, incluindo o Brasil.

Questionado sobre se uma nova ordem comercial global está emergindo, Cuerpo respondeu: “Esse sentimento é amplamente compartilhado”.

“Estamos testemunhando um reequilíbrio dessas relações comerciais em nível internacional e o que ninguém sabe é qual será o novo ponto que atingiremos”, acrescentou.

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