Políticas tarifárias de Trump colocaram Big Tech em apuros, diz Jim Cramer
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Publicado 16/04/2025 • 20:37 | Atualizado há 2 dias
KEY POINTS
Jim Cramer, da CNBC, opinou nesta quarta-feira sobre como as políticas tarifárias do governo Trump colocaram a Big Tech em uma situação difícil.
@WhiteHouse/Fotos Públicas
Jim Cramer, da CNBC, explicou nesta quarta-feira (16) por que acredita que as tarifas e regulamentações comerciais do governo Trump colocaram empresas que fabricam fortemente fora dos EUA, especialmente as Big Techs, em uma situação complicada, sem uma saída clara.
“Nesse novo mundo, qualquer empresa que terceirizou sua produção é um alvo e, a menos que movam tudo de volta para os Estados Unidos — o que é impossível — pode não haver nada que possam fazer para compensar isso”, disse Cramer.
O presidente Donald Trump impôs tarifas elevadas a dezenas de países, o que abalou Wall Street e deixou os índices em estado de instabilidade. As novas taxas incluem um imposto de 145% sobre importações da China, onde muitas empresas americanas de destaque fabricam a maior parte de seus produtos, incluindo gigantes da tecnologia como Nvidia e Apple.
A Nvidia ajudou a puxar o índice Nasdaq Composite para baixo, com a fabricante de chips gráficos caindo 6,87% no fechamento de quarta-feira. A queda ocorre após a empresa anunciar que sofrerá um impacto de US$ 5,5 bilhões relacionado à exportação de alguns de seus chips, após o governo afirmar que é necessário uma licença para enviá-los à China e a alguns outros países.
Cramer apontou que Apple e Nvidia prometeram cerca de US$ 500 bilhões cada uma para fabricar produtos nos EUA. Mas ele sugeriu que parece não haver “nada em troca” por parte do governo em troca desses compromissos — como isenções ou outros benefícios, como alguns em Wall Street esperavam. As empresas agora estão presas a acordos caros de infraestrutura doméstica e tarifas pesadas, continuou ele.
Trump não mirou apenas a China, mas também o Vietnã, onde a Apple havia tentado diversificar sua cadeia de suprimentos, observou Cramer. Ele disse: “é quase como se você pudesse correr, mas não se esconder”, das tarifas. Embora a Casa Branca tenha anunciado que eletrônicos estariam temporariamente isentos de certas tarifas, Cramer disse que não acredita que isso vá “dar à empresa nada que se aproxime de… um alívio permanente.”
Ele também observou que a Apple criou uma série de empregos nos EUA não relacionados à produção, especialmente em serviços ligados a software. Esses cargos são uma parte importante da economia, continuou Cramer, mas disse que a Casa Branca parece não estar preocupada em proteger esse setor.
“Agora está começando a cair a ficha das pessoas de que não há imunidade contra a ira do presidente sobre essa questão, assim como não há imunidade para qualquer firma de advocacia que tenha caído em seu desagrado, ou qualquer universidade, aliás”, disse ele.
A Casa Branca não respondeu imediatamente ao pedido de comentário.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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