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Robôs humanóides Optimus da Tesla são afetados por restrições da China a terras raras, diz Musk
Publicado 23/04/2025 • 09:39 | Atualizado há 2 meses
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KEY POINTS
Um robô Optimus da Tesla em exibição durante a Conferência Mundial de IA de 2024 e Reunião de Alto Nível sobre Governança Global de IA no Centro de Convenções e Exposições da Expo Mundial de Xangai em 7 de julho de 2024.
Anadolu | Anadolu | Getty Images (Reprodução CNBC Internacional)
O CEO da Tesla, Elon Musk, afirmou que as novas restrições comerciais da China sobre ímãs de terras raras afetaram a produção dos robôs humanoides Optimus da empresa, que dependem dessas exportações.
Falando durante uma teleconferência de resultados da Tesla na terça-feira (22), Musk disse que a empresa está resolvendo a questão com Pequim e espera obter aprovação para acessar esses recursos críticos.
No início deste mês, a China impôs novos controles de exportação sobre sete elementos de terras raras e ímãs usados em tudo, desde defesa até energia e tecnologias automotivas. A medida foi uma retaliação às tarifas crescentes do presidente dos EUA, Donald Trump.
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Segundo Musk, Pequim pediu que a Tesla garantisse que os ímãs de terras raras sob controle de exportação não serão usados para fins militares.
“A China quer algumas garantias de que esses ímãs não serão usados para fins militares, o que obviamente não são. Eles vão apenas para um robô humanoide”, disse ele.
As novas restrições, que aumentaram o risco de escassez global, exigem que os exportadores dos tipos médios e pesados de terras raras em questão obtenham licenças junto ao Ministério do Comércio da China.
A China domina o mercado de muitas dessas terras raras, com os EUA despreparados para suprir uma possível escassez, segundo o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (Center for Strategic & International Studies).
Enquanto isso, o governo Trump avalia possíveis novas tarifas sobre todas as importações americanas de minerais críticos, em resposta aos controles de exportação chineses.
Crescimento futuro em risco?
Durante a teleconferência de resultados na terça-feira, Musk enfatizou a importância dos robôs humanoides para os planos da empresa.
“O futuro da empresa é fundamentalmente baseado em carros autônomos em grande escala e em robôs humanoides autônomos em grande escala, grande volume e vastos números”, disse ele.
Anteriormente, Musk havia anunciado planos para que o Optimus produzisse cerca de 5.000 unidades neste ano, à medida que a tecnologia evolui como parte dos planos da Tesla. Além disso, ele afirmou que a Tesla implantaria os robôs em suas fábricas de veículos elétricos.
Ainda não está claro até que ponto os controles de exportação podem alterar esses planos. No entanto, Musk tranquilizou os investidores na terça-feira, dizendo que a empresa ainda pretende produzir milhares de robôs este ano, com milhares também esperados para serem implantados nas fábricas da Tesla.
A tecnologia emergente pode ajudar a Tesla a reacender o otimismo de alguns investidores, enquanto seu negócio de veículos elétricos enfrenta dificuldades, com suas ações acumulando queda de cerca de 37% no ano.
Steve Westly, fundador e sócio-gerente do The Westly Group e ex-membro do conselho da Tesla, disse ao programa “Closing Bell Overtime” da CNBC na terça-feira que a empresa precisa encontrar um novo motor de crescimento em breve.
A empresa deverá enfrentar forte concorrência de outros fabricantes de robôs humanoides na China, como a Unitree Robotics e a AgiBot, ambas supostamente planejando iniciar a produção em massa ainda este ano. Os controles de exportação podem dar uma vantagem adicional às empresas chinesas sobre seus concorrentes dos EUA, segundo alguns analistas.
Embora Musk esteja otimista quanto às perspectivas da Tesla nesse segmento — a ponto de afirmar que a empresa está à frente da concorrência —, ele se preocupa de que a liderança do setor seja dominada por empresas chinesas.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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