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Tarifas do Trump

Trump afirma negociar tarifas com a China, que nega tratativas

Publicado 25/04/2025 • 08:35 | Atualizado há 4 meses

Agência Estado

KEY POINTS

  • A guerra comercial iniciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, contra a China registrou novo embate na quinta-feira (24) com o líder americano e Pequim dando versões diferentes sobre uma possível trégua.
  • Do lado chinês, um dia após Trump afirmar que buscaria um "acordo justo" com Pequim, o porta-voz do Ministério do Comércio da China, He Yadong, afirmou que um acordo hoje seria como "tentar pegar o vento".
  • "A atitude da China é consistente e clara: se vocês querem lutar, lutaremos até o fim; se vocês querem conversar, a porta está aberta", disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun.
A guerra comercial entre EUA e China afeta mercados ao redor do mundo.

China e EUA negociam em meio a guerra comercial

Times Brasil/Imagem gerada por IA

A guerra comercial iniciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, contra a China registrou novo embate na quinta-feira (24), com o líder americano e Pequim dando versões diferentes sobre uma possível trégua. Do lado chinês, um dia após Trump afirmar que buscaria um “acordo justo” com Pequim, o porta-voz do Ministério do Comércio da China, He Yadong, afirmou que um acordo hoje seria como “tentar pegar o vento”. “A posição da China é consistente e estamos abertos a consultas e ao diálogo, mas tais consultas e negociações devem ser conduzidas com base no respeito mútuo e de maneira equitativa.”

Segundo ele, “atualmente não há negociações econômicas e comerciais entre a China e os Estados Unidos, e quaisquer alegações sobre progresso nas negociações econômicas e comerciais entre a China e os EUA são rumores infundados, sem evidências factuais”.

Já Trump disse ontem que se reuniu com representantes chineses, sem dizer quem teria participado da conversa. Segundo ele, essa informação “não importava”. O comentário aconteceu antes do almoço de Trump com o primeiro-ministro da Noruega, Jonas Gahr Stoere, na Casa Branca, em que tratou de comércio exterior e a guerra entre Ucrânia e Rússia. “A Noruega sempre foi uma ótima aliada, uma amiga. Conversaremos sobre comércio e acredito que chegaremos rapidamente a um acordo”, disse.

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No início da semana, Trump disse aos repórteres que “tudo está ativo” quando questionado se ele estava em negociações com a China, embora seu secretário do Tesouro, Scott Bessent, tenha dito que não havia negociações formais. Trump impôs tarifas de 145% sobre as importações da China e Pequim respondeu com taxas de 125% sobre os produtos dos EUA.

Trump concedeu a outros países uma prorrogação de 90 dias para o tarifaço, mas Pequim foi a exceção. Já os chineses restringiram a exportação de minerais de terras raras e entraram com processos contra Washington na Organização Mundial do Comércio (OMC).

A China também disse que novas negociações devem incluir o cancelamento de todas as tarifas impostas pelo republicano. “As medidas unilaterais de escalada tarifária foram iniciadas pelos Estados Unidos. Se os EUA realmente quiserem resolver o problema, deverão enfrentar as vozes racionais da comunidade internacional e de todas as partes no país, cancelar completamente todas as medidas tarifárias unilaterais contra a China e encontrar maneiras de resolver as diferenças por meio de um diálogo justo”, disse He Yadong.

Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, reiterou a posição chinesa, segundo a qual a guerra tarifária foi iniciada pelos Estados Unidos e que a China só se envolveria em negociações sob certas condições. “A atitude da China é consistente e clara: se vocês querem lutar, lutaremos até o fim; se vocês querem conversar, a porta está aberta”, disse.

Mercados

As declarações conflitantes não tiraram o bom humor do mercado financeiro, que ainda aposta em um acordo entre os países. O Ibovespa fechou a quinta-feira aos 134,5 mil pontos (+1,79%), o maior patamar de fechamento desde 17 de setembro.

Em Nova York, os ganhos de S&P 500 (+2,03%) e Nasdaq (+2,74%) foram mais intensos com a ajuda do setor de tecnologia. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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