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Trump dá menos de duas semanas para que Rússia feche acordo de paz com a Ucrânia
Publicado 28/07/2025 • 10:43 | Atualizado há 4 dias
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Publicado 28/07/2025 • 10:43 | Atualizado há 4 dias
KEY POINTS
FILE PHOTO: U.S. President Donald Trump and Russian President Vladimir Putin hold a bilateral meeting at the G20 leaders summit in Osaka, Japan June 28, 2019.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta segunda-feira (28) que está reduzindo para 10 ou 12 dias o prazo dado ao presidente russo, Vladimir Putin, para que firme um acordo de paz com a Ucrânia. Caso o entendimento não aconteça dentro do novo prazo, Trump disse que Moscou e seus parceiros comerciais enfrentarão tarifas secundárias severas.
“Estou decepcionado com o presidente Putin”, afirmou Trump em Turnberry, na Escócia, durante reunião com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer.
Originalmente, o prazo estabelecido era de 50 dias, com vencimento no início de setembro. No entanto, Trump afirmou que a falta de avanços exige uma revisão imediata.
“Vou estabelecer um novo prazo, de cerca de 10 ou 12 dias a partir de hoje”, disse.
“Quero ser generoso, mas não vemos progresso. Então, por que esperar se sabemos qual será a resposta?”, completou.
O presidente afirmou que o anúncio oficial da mudança pode ocorrer ainda nesta noite ou na terça-feira, com a imposição de sanções adicionais aos países que continuarem negociando com a Rússia sem acordo de cessar-fogo.
Trump, que evitava criticar Putin publicamente em mandatos anteriores, tem mudado o tom nos últimos meses. Segundo ele, o presidente russo indica disposição para negociar nas conversas por telefone, mas logo ordena novos ataques militares.
“Rússia e Ucrânia — eu diria que já tivemos acordo cinco vezes. Falei muito com o presidente Putin. Me dava bem com ele”, disse.
“E então ele lança foguetes em uma cidade como Kiev, mata muita gente — em um asilo, ou seja onde for — e os corpos ficam espalhados pela rua.”
Trump já havia declarado em 14 de julho que países compradores de produtos russos enfrentariam tarifas de até 100% se não houvesse um cessar-fogo até setembro. Agora, com o novo prazo, ele pressiona por um desfecho mais rápido.
Notícia em atualização.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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