Durante discurso na Casa Branca nesta quinta-feira (26), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que seu governo está fechando uma série de acordos comerciais e ampliando o protagonismo dos EUA nas relações econômicas globais. O líder da Casa Branca citou negociações com China, Índia e outros países e afirmou que “todos querem fazer acordos” com seu governo.
Leia mais:
Prazo de negociações comerciais com Trump até 9 de julho “não é crítico”, diz Casa Branca
“Acabamos de assinar com a China ontem. Todos querem fazer um acordo, querem fazer parte disso”, disse Trump, ao mencionar o representante comercial Jameson Greer e sua equipe, que estariam “trabalhando horas extras” em negociações internacionais.
Trump também falou sobre a possibilidade de um acordo de grande porte com a Índia, que pode “abrir o mercado indiano” para os Estados Unidos. Ele sugeriu que, em alguns casos, o país pode optar por não negociar e simplesmente aplicar tarifas.
“Alguns países só vão receber uma carta dizendo: ‘Muito obrigado. Agora vocês vão pagar 25%, 35%, 45%’. Essa é a forma mais fácil de lidar”, afirmou.
“O país mais aquecido do mundo”
Trump aproveitou para exaltar o desempenho recente da economia americana. Segundo ele, a recuperação foi rápida e inesperada:
“Há um ano diziam que estávamos mortos. Agora dizem que somos o país mais quente do mundo. Nem chega perto”, afirmou, ao elogiar os resultados obtidos nos últimos quatro meses.
Trump projeta economia de até US$ 1 trilhão e diz ter arrecadado US$ 88 bilhões em tarifas
Trump apresentou uma série de projeções econômicas e destacou números que, segundo ele, refletem os resultados de sua gestão. Entre as promessas e balanços, Trump afirmou que seu governo pode alcançar uma economia de até US$ 1 trilhão apenas com ajustes nas taxas de juros.
“Cada ponto percentual a menos nos juros representa US$ 300 bilhões em economia. Se reduzirmos, podemos economizar quase um trilhão de dólares com o simples uso da caneta. Isso é contabilidade”, declarou.
O presidente também pressionou o Federal Reserve a cortar as taxas, afirmando que o país enfrenta altos custos por conta da política monetária herdada da gestão anterior.
7 milhões de empregos e aumento de US$ 13 mil por família
Citando dados do Conselho de Assessores Econômicos, Trump afirmou que as reformas implementadas até agora têm potencial para:
- Criar ou proteger mais de 7 milhões de empregos;
- Aumentar o crescimento econômico em 3,1%;
- Reduzir os impostos pagos pela família média americana em quase 15%;
- Elevar a renda líquida anual de uma família de quatro pessoas em pelo menos US$ 13 mil.
“Essas promessas de campanha já estão sendo cumpridas. E esses resultados são imediatos”, disse.
Arrecadação extra de US$ 88 bilhões em tarifas
Trump ainda relatou uma surpresa durante uma reunião recente com congressistas sobre o orçamento:
“Me disseram que os números estavam errados. Mas era porque estávamos arrecadando muito mais. Descobrimos que só de tarifas entraram US$ 88 bilhões. Isso é extraordinário.”
O presidente sugeriu que a arrecadação extra será incorporada ao novo plano orçamentário como reforço de caixa.
Cortes recordes e investimento em segurança
Na parte final do discurso, Trump anunciou a implementação de:
- Corte recorde de impostos;
- Redução histórica nos gastos públicos;
- Investimento expressivo em segurança de fronteira, com destaque para o aumento das deportações e controle migratório.
“Estamos retirando milhares de criminosos. Mais de 11 mil gangues, assassinos e internos de instituições mentais foram deportados. A fronteira está resolvida”, afirmou.
__
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Nike: vendas caem 12%, mas gigante dos tênis diz que o pior da crise já passou
