‘Trump tem operado na base do improviso na guerra tarifária com a China’, afirma especialista
Publicado 03/05/2025 • 15:16 | Atualizado há 1 dia
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Publicado 03/05/2025 • 15:16 | Atualizado há 1 dia
KEY POINTS
Nos últimos meses, os Estados Unidos e a China têm buscado negociar uma saída para a guerra tarifária iniciada pelo governo de Donald Trump, que envolveu aumentos nas tarifas de importação, afetando setores-chave como a indústria automotiva.
Recentemente, houve recuos na postura dos EUA, com o governo oferecendo isenções em algumas taxações e buscando um novo diálogo com Pequim, especialmente após a China ter deixado claro que não era a parte inicial nas negociações.
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Carlos Poggio, professor de Relações Internacionais no Berea College, analisou esses recuos e o impacto sobre a política dos EUA. Segundo Poggio, “Donald Trump tem operado muito na base do improviso” e não possui um plano claro para lidar com as tarifas, já que frequentemente altera suas decisões.
O economista afirmou que “se tivesse um plano, ele não colocava tarifa num dia e tirava no outro”, explicando que a abordagem de Trump é prejudicial à economia norte-americana, já que não considera a complexidade das cadeias produtivas globais.
Ele comparou a estratégia de Trump a uma visão antiquada do comércio, similar ao comércio do século XIX, onde “países fazem os seus produtos e vendem para outros países”, sem considerar as atuais cadeias de produção globalmente integradas.
Poggio também discutiu as consequências políticas e econômicas desses recuos. Para ele, “Trump quer transformar os Estados Unidos num Brasil”, onde altas tarifas encareceriam os produtos, afetando negativamente a economia. Ele observou que “a pressão política no Donald Trump é muito mais forte do que a pressão política na China”, apontando que o presidente dos EUA enfrenta desafios internos consideráveis, como a classe média norte-americana que consome produtos importados.
O especialista concluiu que “o cenário continua instável e com alta volatilidade”, ressaltando que ainda é cedo para prever os reais efeitos dessa guerra tarifária nas eleições de meio de mandato dos EUA.
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