Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Trump tem poder para demitir o presidente do Fed? Entenda
Publicado 18/04/2025 • 20:06 | Atualizado há 5 meses
Exclusivo CNBC: Acordo do TikTok incluirá novos investidores na ByteDance, dizem fontes
Meta Connect 2025: óculos inteligentes com IA assumem o centro do palco
Google anuncia investimento de 5 bilhões de euros em IA no Reino Unido
EXCLUSIVO CNBC: Tim Cook diz que expansão da produção da Apple nos EUA criará um “efeito dominó”
Tribunal decide que Trump não pode demitir Lisa Cook antes de reunião do FOMC, enquanto Senado aprova indicado do presidente para o Fed
Publicado 18/04/2025 • 20:06 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
O presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell.
Win McNamee | Kevin Lamarque | Reuters (Reprodução CNBC INternacional)
Nos últimos dias, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou sua artilharia verbal contra Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), o banco central do país. Trump demonstrou grande descontentamento com o comandante da autoridade monetária por não cortar as taxas de juros.
Leia também:
“Se eu quiser que ele fora, ele estará fora bem rápido”, disse Trump a repórteres no salão oval da Casa Branca na quinta-feira (17). Nas redes sociais, ele voltou a atacar o presidente do Fed. “Jerome Powell, do Fed, que está sempre muito atrasado e errado, emitiu ontem um relatório que foi outra, e típica, ‘bagunça’ completa! A demissão de Powell não pode vir rápido o suficiente!”, postou na Truth Social, a sua rede social.
Uma demissão de Powell, contudo, não seria tão fácil quanto Trump fez parecer. Ele foi indicado para o cargo em 2017 pelo próprio Trump, tendo assumido em 2018, e sendo reconduzido em 2022 pelo ex-presidente Joe Biden para um novo período de quatro anos à frente da instituição, que se orgulha da autonomia em relação à política partidária. Assim, Powell deve ficar no comando do Fed até 2026.
Uma lei de 1913 instituiu que o presidente do Fed somente poderia demitido por “justa causa”, e uma decisão da Suprema Corte de 1935 limitou a capacidade do presidente de remover líderes de agências governamentais independentes sem motivo. A decisão protegeu os presidentes do Fed contra demissões políticas desde então.
Assim, caso Trump tente demitir Powell antes do tempo, poderia ter início uma longa briga judicial. Para dispensar o chefe do Fed, o presidente americano teria de provar que falhas graves foram cometidas por Powell.
A decisão de 1935 esteve sob atenção recente pelo fato de o governo Trump ter demitido os chefes de agências como a Comissão Federal de Comércio (FTC, pela sigla em inglês), o Conselho Nacional de Relações Trabalhistas e o Conselho de Proteção ao Mérito no Serviço Público.
O próprio Powell comentou esses casos na quarta-feira (16) ao falar sobre a remoção de dirigentes dos conselhos de Relações Trabalhistas e de Proteção ao Mérito no Serviço Público. “Há um caso na Suprema Corte. As pessoas provavelmente leram sobre ele. É um caso sobre o qual muita gente tem falado. Não acho que essa decisão vá se aplicar ao Fed, mas não sei. É uma situação que estamos monitorando”, disse, ao responder perguntas no Clube Econômico de Chicago.
Na sequência, o presidente do Fed reforçou que “nossa independência é uma questão legal” e que o estatuto do Fed estabelece que “não há demissão, exceto por justa causa.” A autonomia da autoridade monetária em relação à política partidária é considerada fundamental por investidores para a confiança no mercado de um país, para equilibrar o combate à inflação com crescimento econômico e geração de emprego.
Powell tem 71 anos, é registrado como eleitor republicano e trabalhou em bancos de investimento. Ele foi indicado para o Conselho do Fed em 2012 por Obama, antes de Trump conduzi-lo ao cargo de presidente da instituição. Durante seu mandato, o Fed teve de lidar com os choques econômicos da pandemia e a inflação pós-retomada. Agora, tenta entender os efeitos do tarifaço de Trump na economia americana antes de determinar uma subida ou queda dos juros. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
—
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, TCL Channels, Pluto TV, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
Vale demite vice-presidente de RH após polêmica sobre diversidade
Escândalo de protetores solares na Austrália revela que marcas não entregam a proteção que prometem
Rolls-Royce do advogado Nelson Wilians é o carro mais caro já apreendido pela PF
Banco do Brasil coloca 142 imóveis em leilão neste mês
Mansão, Ferrari e aeronaves: alvo da PF, advogado Nelson Wilians ostenta nas redes sociais