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Uma ‘terrível espiral de escalada’: Mundo se prepara para intensificação do conflito entre Irã e Israel
Publicado 19/06/2025 • 12:50 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 19/06/2025 • 12:50 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Todos os olhos estão voltados para a Casa Branca, enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, considera realizar ataques militares diretos ao Irã. Líderes do Reino Unido, Rússia, China, Alemanha e de outros países já se pronunciaram sobre o conflito crescente, que não mostra sinais de redução. As chances de diplomacia parecem cada vez mais remotas, à medida que Irã e Israel continuam a trocar golpes cada vez mais mortais. Apelos internacionais urgentes por contenção parecem não ser ouvidos, enquanto o mundo se prepara para um conflito cada vez mais intenso no Oriente Médio.
Todos os olhos estão voltados para a Casa Branca, enquanto o presidente Donald Trump considera realizar ataques militares diretos ao Irã. Tal ato representaria um aprofundamento dramático do envolvimento dos EUA, que até agora se limitou a ataques entre o Irã e Israel, aliado dos EUA.
O Kremlin alertou na quinta-feira (19) que a intervenção dos EUA no Irã desencadearia uma “terrível espiral de escalada”, enquanto a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse à Reuters que o mundo está a “milímetros” de uma catástrofe nuclear. A Rússia está atualmente envolvida em sua própria guerra na Ucrânia, que também envolve uma disputa por uma grande usina nuclear.
No Reino Unido, o primeiro-ministro Keir Starmer presidiu uma reunião de emergência do Cobra — o sistema nacional de gestão de crises do país — enquanto seu governo trabalha para retirar as famílias dos funcionários da embaixada britânica em Tel Aviv. A reunião de inteligência de alto nível ocorreu após a presença de Starmer na cúpula do G7 no Canadá, durante a qual ele se juntou a outros líderes do grupo para reiterar seu “compromisso com a paz e estabilidade”. Mas as chances de diplomacia parecem cada vez mais remotas, à medida que Irã e Israel continuam a trocar golpes cada vez mais mortais e os líderes dos países envolvidos não mostram sinais de recuar do abismo.
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Trump manteve-se evasivo em seus comentários sobre se os EUA atacariam o Irã. “Eu posso fazer isso, posso não fazer. Quero dizer, ninguém sabe o que vou fazer. Posso dizer isso, que o Irã está com muitos problemas e eles querem negociar”, disse ele a repórteres no gramado da Casa Branca na quarta-feira (18). Ele acrescentou que “a próxima semana será grande”. O presidente disse mais tarde, do Salão Oval, que gosta de “tomar a decisão final um segundo antes de ser necessário… porque as coisas mudam. Especialmente com guerra”.
O chanceler alemão Friedrich Merz gerou alguma controvérsia, dizendo em uma entrevista na terça-feira (17) que Israel estava fazendo o “trabalho sujo” para outros países ao realizar ataques aos locais nucleares do Irã. “Só posso dizer que tenho o maior respeito pelo fato de que o exército israelense e o governo israelense tiveram a coragem de fazer isso”, disse Merz a uma emissora alemã. Os ministros das Relações Exteriores da Alemanha, França e Reino Unido devem se reunir com seu homólogo iraniano na sexta-feira (20).
Enquanto isso, a mídia estatal chinesa Xinhua citou o premiê chinês Xi Jinping dizendo que um cessar-fogo entre Israel e Irã é “uma prioridade urgente” e que o uso da força não é o caminho certo para resolver o conflito.
O presidente russo Vladimir Putin e Xi realizaram uma chamada telefônica na quinta-feira (19), durante a qual ambos condenaram fortemente Israel, dizendo que as ações do país no Irã “violavam a Carta da ONU e outras normas do direito internacional”, segundo um assessor do Kremlin. Os líderes, ambos aliados do Irã, disseram que a ação militar não resolveria os problemas que os líderes ocidentais e israelenses têm com o programa nuclear do Irã e que a diplomacia era o único caminho a seguir.
Isso ocorreu após Trump ter postado comentários em sua plataforma Truth Social no início desta semana, exigindo que o Irã se rendesse incondicionalmente e alertando que os EUA têm a capacidade de assassinar o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei. Khamenei respondeu dizendo que qualquer ataque americano ao Irã seria recebido com “danos irreparáveis” e desencadearia uma guerra mais ampla.
Durante a noite, Israel e Irã trocaram barragens de mísseis, com Israel atingindo as instalações nucleares de Arak e Natanz no Irã, enquanto o Irã disse ter atingido um hospital na região de Negev, em Israel, após mirar em um local militar. Pelo menos 30 pessoas ficaram feridas no ataque ao hospital, disseram as autoridades, com o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, dizendo após o ataque que o líder do Irã “não pode mais ser permitido existir”.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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