União Europeia quer taxar produtos dos EUA em até 25%, mas deixa bourbon de fora
Publicado 08/04/2025 • 13:13 | Atualizado há 1 uma semana
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Publicado 08/04/2025 • 13:13 | Atualizado há 1 uma semana
A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, durante entrevista à imprensa em 7 de abril de 2025.
European Commission President Ursula von der Leyen looks on during a press conference with Norway's Prime Minister at the EU Commission headquarters in Brussels on April 7, 2025. (Photo by Nicolas TUCAT / AFP)
A União Europeia (UE) quer taxar produtos dos EUA em até 25%, mas deixa de fora da lista o bourbon americano. A taxação é uma resposta ao tarifaço anunciado por Trump na semana passada. A ideia de poupar a bebida americana é uma tentativa evitar represálias aos exportadores de destilados da Europa, segundo um documento obtido pela AFP nesta terça-feira (8).
O bloco quer demonstrar força frente à taxação de Trump, enquanto Bruxelas busca negociar novas tarifas com Washington. Os grandes exportadores de bebidas da Europa, como a França e a Itália, foram os responsáveis por pressionar para que o bourbon ficasse de fora. O temor ocorre após Trump ameaçar retaliar com uma tarifa de 200% sobre bebidas alcoólicas europeias.
A lista final vista pela AFP foi enviada à representante dos estados-membros da UE antes de uma votação agendada para quarta-feira (9). Ela inclui soja, aves, arroz, milho-doce, frutas e nozes, madeira, motocicletas, plásticos, têxteis, pinturas, equipamentos elétricos, maquiagem e outros produtos de beleza.
Os estados-membros da UE têm se unido em um esforço de negociação para evitar uma guerra comercial. O porta-voz de comércio da UE, Olof Gill, afirmou que a UE consultará os estados-membros e a indústria sobre o plano antes de concordar com as “medidas finais” que serão votadas pelas capitais europeias. No entanto, declarou nesta terça-feira, a Comissão Europeia poderá apresentar as medidas “já na próxima semana”.
Essa lista seria uma segunda etapa da retaliação às tarifas de Trump. A primeira etapa já está em curso, e se deve ao restabelecimento, em meados de abril, de taxas contra os EUA que estavam suspensas. A segunda parte da resposta envolve um novo conjunto de tarifas direcionadas a produtos dos EUA, conforme o documento.
Se aprovadas, a maioria das tarifas entrará em vigor em meados de maio, enquanto algumas, como as tarifas sobre amêndoas, começarão em dezembro.
Inicialmente, Bruxelas estimou que as tarifas dos EUA atingiriam US$ 28 bilhões em suas exportações, e a resposta europeia afetaria o mesmo valor em produtos americanos. Mas o chefe de comércio da UE, Maros Sefcovic, afirmou na segunda-feira que “não chegará ao nível de 26 bilhões de euros (US$ 28 bilhões), porque ouvimos com muita atenção nossos estados-membros”.
O ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, reiterou na segunda-feira que Roma não queria que o bourbon fosse incluído, pois seria “contraproducente”.
“Seria prejudicial às nossas exportações de vinho”, disse ele a repórteres em Luxemburgo, durante uma reunião dos ministros do comércio da UE para discutir as novas tarifas abrangentes anunciadas por Trump na semana passada.
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