Itaú: caso envolvendo CFO levanta dúvidas sobre governança da empresa, diz especialista
Publicado 09/12/2024 • 09:52 | Atualizado há 6 meses
Publicado 09/12/2024 • 09:52 | Atualizado há 6 meses
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A acusação envolvendo o ex-diretor financeiro (CFO) do Itaú de condutas irregulares compromete a reputação da empresa e deixa em dúvida os níveis de governança da empresa, diz Carlos Caixeta, economista e consultor e associado do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).
Em ata de assembleia geral publicada no último sábado (7), o Itaú divulgou que o ex-CFO, Alexsandro Broedel, violou políticas internas e a legislação ao agir em “grave conflito de interesses e em benefício próprio” no relacionamento com um fornecedor de pareceres.
“Esse assunto é muito grave, e para uma instituição do porte do Itaú chegar neste nível, ela tem todos os dados fundamentados. Ela, em nenhuma hipótese, poderia chegar a fazer uma acusação dessas sem todas as evidências de controles internos, sem estar muito bem fundamentada”, afirma Caixeta em entrevista ao jornal Agora, do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
“Isso mancha muito a reputação da corporação, os controles ficaram frágeis. Você levanta uma dúvida sobre os níveis de controle de governança da empresa, é que o gente chama de efeito ‘halo’ [ou efeito auréola, em português]. Será que eles estão corretos? Além do dano financeiro, você tem dano reputacional”, acrescenta.
Confira a entrevista ao jornalista Rafael Ihara, para o Times Brasil.
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