O Cripto Brasil desta semana destacou o lucro recorde da Tether no segundo trimestre de 2025. A empresa, conhecida por emitir uma das principais stablecoins do mercado, obteve um resultado de US$ 4,9 bilhões no período, o equivalente a cerca de R$ 27 bilhões.
O valor supera a soma dos lucros trimestrais dos tradicionais bancos Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e Santander juntos.
Apesar dos números impressionantes, há desconfiança no mercado pela ausência de auditoria por grandes firmas. A expectativa é que novas regulações possam forçar maior transparência por parte da empresa.
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O programa também abordou os dez anos da Ethereum, segunda maior criptomoeda em valor de mercado. Mesmo enfrentando incertezas geopolíticas em 2025, especialistas ouvidos projetam um crescimento institucional semelhante ao que o Bitcoin viveu entre 2019 e 2024.
Outro destaque foi a análise das stablecoins brasileiras. O programa apresentou a BRL1, lançada pela KInvest em parceria com três das maiores exchanges do país. A moeda digital pareada no real foi criada para facilitar transferências entre corretoras, com foco em governança, eficiência e compliance.
Já a BRLA se propõe a ser uma infraestrutura financeira mais ampla para a América Latina, com foco em operações de câmbio, investimentos globais e integração com o DREX, a moeda digital do Banco Central.
Encerrando o episódio, o especialista João Paulo Aragão destacou que o DREX representa uma mudança estrutural no ecossistema financeiro nacional, com potencial para reduzir custos, aumentar a eficiência e acelerar a inovação. Segundo ele, o Brasil está entre os poucos países do mundo que lideram testes com moedas digitais de banco central (CBDCs), e deve manter papel de destaque na chamada tokenização da economia.
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