A Petrobras registrou lucro líquido de R$ 26,7 bilhões no segundo trimestre de 2025, resultado impulsionado pelo aumento de 8% na produção de óleo e gás em relação ao mesmo período de 2024, que compensou a queda de 10% no preço médio do Brent.
Excluindo eventos não recorrentes, o lucro foi de R$ 23,2 bilhões, patamar similar ao do trimestre anterior. O EBITDA ajustado sem eventos exclusivos somou R$ 57,9 bilhões e o fluxo de caixa operacional alcançou R$ 42,4 bilhões, apoiado pela entrada em operação e pelo ramp-up de novas plataformas.
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Segundo a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, o desempenho reflete a aceleração dos investimentos em projetos de alta atratividade, que somaram R$ 48,8 bilhões no primeiro semestre, alta de 49% na comparação anual. No período, a estatal investiu R$ 25,1 bilhões, com 85% destinados ao segmento de Exploração e Produção, especialmente no pré-sal.
Entre os destaques operacionais, a companhia produziu 2,32 milhões de barris de óleo e LGN por dia, atingindo a capacidade máxima de unidades como o FPSO Marechal Duque de Caxias e iniciando a operação do FPSO Alexandre de Gusmão.
O diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Fernando Melgarejo, destacou que a “excelente performance operacional” e a maior eficiência dos campos em operação compensaram a queda no Brent, mantendo o lucro líquido recorrente no nível do trimestre anterior. A Petrobras também aprovou R$ 8,7 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio e recolheu R$ 66 bilhões em tributos no trimestre.
A empresa confirmou ainda nova descoberta de petróleo no pré-sal da Bacia de Santos e adquiriu 13 blocos exploratórios na 5ª Rodada de Oferta Permanente da ANP. No refino, avançou com obras como a ampliação do Trem 1 da RNEST e a entrada em operação do novo HDT da REPLAN, elevando a capacidade de produção de QAV e diesel S-10. O fator de utilização do parque de refino atingiu 91%, com 68% de derivados de alto valor agregado no total produzido.
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