Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
A missão do novo CEO da Americanas: enxugar o negócio
Publicado 27/08/2025 • 00:07 | Atualizado há 10 horas
Fed e Trump afirmam que acatarão decisão judicial sobre poder do presidente de demitir Cook
OpenAI anuncia melhorias no ChatGPT para prevenir riscos de suicídio após ação judicial
Navios, aviões e bilhões em investimento: Lee, da Coreia do Sul, conquista Trump com acordos
Google diz que canais da Fox podem sair do YouTube TV se acordo não for fechado
Qual o segredo do sucesso de Labubu, o boneco chinês febre no Brasil e no mundo?
Publicado 27/08/2025 • 00:07 | Atualizado há 10 horas
KEY POINTS
Em fato relevante divulgado nesta semana, a Americanas comunicou ao mercado que está promovendo uma mudança no comando da varejista. O executivo Fernando Soares, que até então era vice-presidente de operações da empresa, assumirá a função de CEO a partir de 1º de outubro.
Soares, que está na operação da Americanas há quase um ano, substitui Leonardo Coelho, que será transferido para o Comitê Financeiro da companhia. Antes de chegar à Americanas, Soares liderou e organizou a reestruturação da Domino’s no Brasil e também passou pela AB-Inbev.
A missão de Soares será mais desafiadora do que a enfrentada na rede de pizzarias. A Americanas possui um histórico complicado: a companhia ainda se recupera do escândalo fiscal que gerou um rombo de R$ 40 bilhões no caixa. O negócio só não faliu graças ao aporte dos sócios de referência.
Leia também: Em recuperação judicial, Americanas anuncia Fernando Dias Soares como novo CEO
Embora a reestruturação esteja em fase final e o processo de recuperação judicial nos capítulos derradeiros, a Americanas ainda precisa provar ao mercado que pode operar no longo prazo com uma alavancagem saudável. Em 2022, em meio à crise fiscal, a relação dívida/Ebitda se aproximou de 6x.
Atualmente, os números são bem mais positivos, embora parcialmente camuflados pelo aporte financeiro que salvou a empresa. Mesmo com uma dívida bruta de R$ 1,88 bilhão, a companhia terminou o segundo trimestre deste ano com R$ 103 milhões em caixa. Isso, porém, não significa que a situação esteja totalmente resolvida.
>> Leia mais artigos da coluna de Rodrigo Loureiro
A Americanas precisa definir o destino de ativos que podem pesar no balanço no longo prazo. Um exemplo é a rede Natural da Terra. No processo de recuperação judicial, a empresa comprometeu-se com os credores a vender a operação de hortifrutis adquirida em 2021 por R$ 2,1 bilhões.
Ao coletar ofertas pela varejista, a Americanas sabe que dificilmente recuperará o valor pago há quatro anos. Até o momento, nenhuma proposta cobriu sequer 50% do que foi investido.
O plano de tornar o negócio mais enxuto inclui também o fechamento de lojas físicas. Nos 12 meses encerrados em junho, a Americanas fechou definitivamente 101 lojas, terminando o primeiro semestre com 1.521 pontos físicos.
Embora as lojas físicas tenham apresentado crescimento em volume de vendas — 35,7% no ano —, a companhia entende a necessidade de ajustar o número de unidades. O objetivo interno é manter cerca de 1.500 lojas, pelo menos neste primeiro momento.
—
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
Entenda como vai funcionar a nova linha de crédito de R$ 12 bi para modernização da indústria
Venda de minas de níquel a empresa chinesa pode entrar no pacote de investigação de Trump contra o Brasil
Número de brasileiros que pagam aluguel dispara, aponta IBGE
Apple conquista vitória importante na batalha global pela criptografia
Setor têxtil projeta perdas com nova tarifa dos EUA e pede medidas compensatórias