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A missão do novo CEO da Americanas: enxugar o negócio
Publicado 27/08/2025 • 00:07 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 27/08/2025 • 00:07 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Em fato relevante divulgado nesta semana, a Americanas comunicou ao mercado que está promovendo uma mudança no comando da varejista. O executivo Fernando Soares, que até então era vice-presidente de operações da empresa, assumirá a função de CEO a partir de 1º de outubro.
Soares, que está na operação da Americanas há quase um ano, substitui Leonardo Coelho, que será transferido para o Comitê Financeiro da companhia. Antes de chegar à Americanas, Soares liderou e organizou a reestruturação da Domino’s no Brasil e também passou pela AB-Inbev.
A missão de Soares será mais desafiadora do que a enfrentada na rede de pizzarias. A Americanas possui um histórico complicado: a companhia ainda se recupera do escândalo fiscal que gerou um rombo de R$ 40 bilhões no caixa. O negócio só não faliu graças ao aporte dos sócios de referência.
Leia também: Em recuperação judicial, Americanas anuncia Fernando Dias Soares como novo CEO
Embora a reestruturação esteja em fase final e o processo de recuperação judicial nos capítulos derradeiros, a Americanas ainda precisa provar ao mercado que pode operar no longo prazo com uma alavancagem saudável. Em 2022, em meio à crise fiscal, a relação dívida/Ebitda se aproximou de 6x.
Atualmente, os números são bem mais positivos, embora parcialmente camuflados pelo aporte financeiro que salvou a empresa. Mesmo com uma dívida bruta de R$ 1,88 bilhão, a companhia terminou o segundo trimestre deste ano com R$ 103 milhões em caixa. Isso, porém, não significa que a situação esteja totalmente resolvida.
>> Leia mais artigos da coluna de Rodrigo Loureiro
A Americanas precisa definir o destino de ativos que podem pesar no balanço no longo prazo. Um exemplo é a rede Natural da Terra. No processo de recuperação judicial, a empresa comprometeu-se com os credores a vender a operação de hortifrutis adquirida em 2021 por R$ 2,1 bilhões.
Ao coletar ofertas pela varejista, a Americanas sabe que dificilmente recuperará o valor pago há quatro anos. Até o momento, nenhuma proposta cobriu sequer 50% do que foi investido.
O plano de tornar o negócio mais enxuto inclui também o fechamento de lojas físicas. Nos 12 meses encerrados em junho, a Americanas fechou definitivamente 101 lojas, terminando o primeiro semestre com 1.521 pontos físicos.
Embora as lojas físicas tenham apresentado crescimento em volume de vendas — 35,7% no ano —, a companhia entende a necessidade de ajustar o número de unidades. O objetivo interno é manter cerca de 1.500 lojas, pelo menos neste primeiro momento.
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