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Brasil acumula US$ 276 bi em superávit com a China e amplia geração de empregos formais
Publicado 14/09/2025 • 11:00 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 14/09/2025 • 11:00 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
Montagem
As bandeiras da China e do Brasil sobrepostas
O comércio entre Brasil e China garantiu ao país, na última década, um superávit de US$ 276 bilhões — montante que representa 51% de todo o saldo positivo brasileiro no período. Em 2024, a China respondeu por 28% das exportações e 24% das importações nacionais, consolidando-se como o principal parceiro econômico do Brasil.
O levantamento faz parte do estudo Análise Socioeconômica do Comércio Brasil-China, elaborado pelo Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC) — instituição sem fins lucrativos que promove o diálogo entre empresas dos dois países — em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).
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A relação sino-brasileira também transformou o mercado de trabalho. Em 2022, pela primeira vez desde o início da série histórica em 2008, a China se tornou a maior geradora de empregos formais em atividades ligadas às importações, com 5,567 milhões de postos de trabalho, número 145 mil acima da União Europeia, até então líder.
No setor exportador, as atividades ligadas às vendas para a China empregavam mais de 2 milhões de pessoas. Embora tenha registrado a maior alta relativa (+62% entre 2008 e 2022), o volume absoluto ainda é menor que o de outros parceiros: Mercosul (3,8 milhões), União Europeia (3,6 milhões), América do Sul (3,5 milhões) e Estados Unidos (3,4 milhões).
Segundo a analista do CEBC, Camila Amigo, isso se explica pelo perfil da pauta exportadora brasileira para a China:
“Produtos agropecuários e minerais, embora estratégicos, são altamente mecanizados e geram proporcionalmente menos empregos do que setores industriais mais diversificados.”
De acordo com o estudo, a manutenção de um superávit consistente ao longo dos anos foi crucial para a estabilidade macroeconômica do Brasil. O saldo positivo com a China:
No cenário em que os Estados Unidos impõem tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros, a relação com a China se reforça como estratégica e estrutural.
“A China depende do Brasil como fornecedor estável de alimentos, energia e minerais, enquanto o Brasil garante acesso ao maior mercado consumidor do mundo”, afirma Camila Amigo.
Para o futuro, os analistas recomendam diversificação das exportações, investimentos em sustentabilidade e maior inserção de novas empresas no comércio sino-brasileiro.
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