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CEO da Ford prevê queda de 50% nas vendas de carros elétricos com fim dos incentivos

Publicado 30/09/2025 • 13:33 | Atualizado há 59 minutos

KEY POINTS

  • Ford projeta redução de 50% na demanda por veículos elétricos nos EUA.
  • Fim do crédito federal de US$ 7,5 mil impacta mercado de EVs.
  • Híbridos ganham espaço como alternativa mais aceita pelos consumidores.
A exposição da Ford é vista no Salão Internacional do Automóvel de Nova York em 16 de abril de 2025.

A exposição da Ford é vista no Salão Internacional do Automóvel de Nova York em 16 de abril de 2025.

Danielle DeVries | CNBC

O CEO da Ford, Jim Farley, afirmou nesta terça-feira (30) que espera uma redução de até 50% nas vendas de veículos totalmente elétricos nos Estados Unidos a partir de outubro, quando termina o programa de incentivos federais que concedia até US$ 7.500 por unidade.

Segundo Farley, a fatia de mercado dos EVs, hoje em torno de 10% a 12% — nível recorde neste mês —, pode ser reduzida drasticamente com o fim dos subsídios. “Não me surpreenderia se as vendas de elétricos nos EUA caíssem para 5%”, disse durante o evento Ford Pro Accelerate, em Detroit.

O peso dos incentivos

O benefício foi retirado pelo governo Trump no âmbito do pacote chamado One Big Beautiful Bill Act, que encerrou os subsídios aos elétricos, mas manteve incentivos para veículos montados nos EUA, independentemente da motorização.

“Os clientes não estão interessados em um carro elétrico de US$ 75 mil. Eles acham interessante, é rápido, eficiente, você não vai ao posto de gasolina, mas é caro”, afirmou Farley.

Segundo a consultoria Cox Automotive, os consumidores anteciparam compras de EVs para aproveitar os descontos, levando as vendas do terceiro trimestre a uma estimativa de 410 mil unidades, alta de 21% em relação ao ano passado e recorde histórico de participação de mercado (10%).

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Adaptação da indústria

Farley destacou que a indústria aprendeu que a “eletrificação parcial”, via híbridos, é mais facilmente aceita pelos clientes no curto prazo. Ele afirmou que a Ford está revisando diariamente as projeções de demanda por veículos não movidos a gasolina.

O executivo também disse que as mudanças nas políticas públicas exigirão ajustes na utilização das fábricas de baterias e na capacidade de produção de EVs. “Nós vamos preenchê-las, mas será mais estressante, porque tínhamos uma política previsível de quatro anos. Agora o cenário mudou, e todos temos que nos adaptar.”

O portfólio elétrico da Ford

Nos EUA, a montadora oferece modelos como a picape elétrica F-150 Lightning, cujo preço pode ultrapassar US$ 90 mil, e o crossover Mustang Mach-E. Com o novo cenário, a empresa estuda equilibrar a produção desses modelos com a oferta de híbridos, buscando atender um mercado mais cauteloso diante dos custos.

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