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Tarifaço: Mauro Vieira diz que reunião com Rubio foi positiva, mas não anuncia resultados concretos
Publicado 16/10/2025 • 19:00 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 16/10/2025 • 19:00 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, afirmou no início da noite desta quinta (16) que a conversa com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, foi “muito produtiva”. O chanceler afirmou que há disposição dos dois lados para “trabalhar juntos”, mas não anunciou resultados concretos do encontro em relação ao tarifaço.
Vieira também afirmou que as equipes brasileiras e estadunidenses devem manter contato para levar adiante mais agendas entres as autoridades, inclusive uma reunião entre Lula e Trump. Ele afirmou que ainda não há data pré-definida, apenas “interesse de ambas as partes”. O ministro não detalhou que assuntos foram debatidos.
A reunião, que durou um pouco mais de uma hora, marca a retomada das negociações comerciais entre os dois países, abaladas desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou tarifas de 50% sobre as exportações brasileiras.
Segundo interlocutores, a reunião foi dividida em duas partes, com duração em torno de uma hora no total. Em um primeiro momento, o encontro foi privado entre Vieira e Rubio. A embaixadora do Brasil em Washington, Maria Luiza Ribeiro Viotti, também teria participado dessa conversa, segundo o Estadão Conteúdo. Essa primeira parte durou cerca de 15 minutos, conforme interlocutores.
Na sequência, ocorreu um encontro ampliado. Do lado do Brasil, participaram os embaixadores Maurício Lyrio, secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente; Philip Gough, secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros; e Joel Sampaio, Chefe da Assessoria Especial de Comunicação Social. Do lado dos EUA, o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, teria participado da segunda parte da conversa expandida. Essa segunda parte teria durado cerca de 50 minutos, conforme fontes do governo brasileiro.
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O encontro desta quinta-feira era visto como crucial para redefinir o tom das relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos, em meio a um cenário global de tensões econômicas. A reunião também deve servir como termômetro político para medir o grau de diálogo entre Lula e Trump — dois líderes com visões distintas sobre comércio internacional, mas conscientes da importância estratégica da relação entre as duas maiores economias da América.
Para Rodrigo Amaral, professor de Relações Internacionais na PUC-SP, o encontro das autoridades demonstra um postura tradicional da relação Brasil-Estados Unidos. “Em todos os atritos entre os dois países, houve depois uma normalização da relação bilateral”, explica o especialista. “O episódio de hoje é a busca por essa normalização, ainda que não haja um resultado concreto, há uma fase preliminar”.
Em entrevista ao Jornal Times Brasil – Licenciado CNBC, o economista-chefe da Warren Investimentos, Felipe Salto, afirmou que o principal resultado da reunião entre o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, é o retorno do diálogo entre os dois países.
“A notícia principal é o fato de ter havido a reunião. Porque se nós lembrarmos toda a trajetória dos primeiros 10% de tarifa, depois o tarifaço propriamente dito, que levou para 50%, e todas as declarações, a carta, etc., agora a gente percebe que a diplomacia está funcionando.”
Sobre a possibilidade de avanços, o economista disse que ainda é cedo para conclusões, mas vê interesse americano:
“É claro que é cedo para dizer se vai ter algo de concreto, se a gente vai conseguir alguma redução ou alguma exceção adicional, mas, a meu ver, o interesse dos Estados Unidos também é grande. Tem a questão dos minerais, das terras raras e tem também as sinalizações que, a meu ver, os Estados Unidos querem dar, por meio do Brasil, para o grande oponente, o grande alvo dos Estados Unidos, que é a China.”
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