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Mercado de capitais se consolida como alternativa de crédito para o agronegócio e o setor imobiliário, aponta Moody’s
Publicado 21/10/2025 • 07:00 | Atualizado há 17 horas
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Publicado 21/10/2025 • 07:00 | Atualizado há 17 horas
KEY POINTS
Mercado financeiro.
Unsplash
O mercado de capitais brasileiro vem ganhando protagonismo como fonte de financiamento corporativo, especialmente para os setores imobiliário e do agronegócio. Segundo relatório divulgado pela Moody’s Local, entre 2019 e 2024 o volume de emissões cresceu a uma taxa média anual de 13%, com instrumentos de renda fixa respondendo por cerca de 90% das operações realizadas em 2024-2025.
No período, produtos como CRA, CRI, Fiagros e FIIs passaram a representar até 25% das emissões totais, evidenciando a consolidação de uma alternativa às fontes tradicionais de crédito, como subsídios governamentais e poupança. “Essa diversificação amplia o acesso a capital, reduz a dependência de bancos locais e fortalece o ecossistema financeiro”, aponta o relatório.
A Moody’s Local observa que, entre as empresas de seu portfólio, aquelas com maior exposição a debêntures e CRA têm conseguido prazos de pagamento mais extensos e menor pressão de liquidez, um ganho relevante em meio ao ambiente de juros elevados. No setor imobiliário, companhias de propriedades e shoppings vêm acessando dívidas de longo prazo com frequência crescente, enquanto incorporadoras ainda mantêm forte dependência do crédito bancário tradicional — embora algumas já avancem no uso de títulos corporativos.
O relatório também ressalta que o cenário de taxa Selic em 15% e desaceleração econômica pressiona o fluxo de caixa das companhias, exigindo disciplina financeira, revisão de planos de expansão e atenção à liquidez. Além dos desafios domésticos, fatores regulatórios, climáticos e geopolíticos aumentam a volatilidade, especialmente nos setores mais expostos a riscos externos, como o agronegócio.
De acordo com a Moody’s Local, a maior parte dos segmentos do agronegócio segue com fundamentos sólidos e perspectivas positivas, com destaque para grãos, proteínas e biocombustíveis. O relatório, no entanto, faz um alerta para o setor sucroenergético, que enfrenta quebra de safra e queda nos preços internacionais, fatores que podem pressionar indicadores de rentabilidade e liquidez.
No setor imobiliário, a agência destaca que as empresas vêm demonstrando resiliência, sustentando vendas robustas e controle sobre estoques, mesmo com o atual nível de juros. Os indicadores de crédito — como alavancagem bruta e cobertura de juros ajustada — permanecem estáveis ou em trajetória de melhora, reflexo de gestão conservadora e acesso mais amplo ao mercado de capitais. “A tendência é de redução gradual do endividamento e fortalecimento da liquidez, especialmente entre operadoras de shopping e incorporadoras com forte posicionamento competitivo”, conclui a Moody’s Local.
As análises divulgadas pela Moody’s Local, agência de classificação de risco doméstica com presença na América Latina, não refletem as opiniões da Moody’s Ratings, unidade global da Moody’s Corporation. As duas instituições operam de forma independente e devem ser citadas sempre com o nome completo: “Moody’s Local”.
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