Para muitas pessoas, dezembro é uma mistura de celebração e estresse. As expectativas sociais, compras de última hora e compromissos familiares podem pesar mais do que o espírito natalino. Na verdade, 41% dos adultos nos Estados Unidos relatam sentir mais estresse nesta época do ano, segundo a Associação Americana de Psicologia.
A especialista em felicidade, Jessica Weiss, sabe bem como esses sentimentos são comuns e ressalta: “É reconfortante saber que não estamos sozinhos em nos sentirmos sobrecarregados”. Com anos de experiência em ajudar pessoas a cultivar a felicidade, incluindo um aclamado TED Talk, Weiss compartilha dicas práticas para aliviar a tensão e aproveitar o melhor desta temporada.
Preserve suas conexões sociais
Para Weiss, manter vínculos sociais é essencial para lidar com o estresse no final do ano. “O mais importante é cultivar conexões sociais”, destaca. Momentos breves de interação, ou “micro momentos de conexão”, como ela chama, já são suficientes.
Esses momentos podem ser com amigos ou familiares e não precisam ser longos. “Algo em torno de 10 minutos já funciona”, explica. Embora o ideal seja que esses encontros aconteçam pessoalmente, telefonemas ou mensagens de texto também valem. O objetivo é realizar pelo menos duas interações positivas por dia.
“Mesmo interações rápidas podem aumentar a felicidade e reduzir o estresse”, reforça Weiss.
Mantenha sua rotina
Independentemente das atividades sazonais, Weiss recomenda que você mantenha suas rotinas diárias.
“Para mim, é o exercício físico, mas pode ser outra coisa para você, como ler por 30 minutos de manhã, praticar respiração consciente antes de começar o dia ou relaxar com um banho quente à noite”, exemplifica.
É importante continuar com o que ajuda a aliviar o estresse, pois isso dá uma sensação de normalidade.
Saiba dizer ‘não’ quando necessário
Nesta época do ano, é fácil se sobrecarregar com compromissos. No entanto, Weiss afirma que não é preciso aceitar todos os convites. “Diga ‘não’ a tudo que te esgota”, recomenda.
Ela sugere avaliar se determinadas atividades são realmente indispensáveis. “Haverá compromissos essenciais, como encontros familiares, mas as atividades não essenciais são aquelas para as quais você pode dizer ‘não’. Pergunte-se: qual é o pior que pode acontecer se eu recusar?”, orienta.
Se a resposta não tiver grandes consequências, aproveite a chance para recusar e recuperar um pouco do seu tempo. Por fim, Weiss ressalta: “Às vezes, menos comemoração traz mais alegria”.
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