Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Na Azul, um alívio na turbulência financeira pode estar próximo
Publicado 24/10/2025 • 10:18 | Atualizado há 16 horas
Trump encerra todas as negociações comerciais com o Canadá após anúncio publicitário com Reagan sobre tarifas
EUA: taxa de inflação atinge 3% em setembro, abaixo do esperado
GM demite mais de 200 funcionários administrativos em nova rodada de cortes de pessoal
O que um corte nas compras de petróleo bruto russo pela Reliance significaria para a Índia
Após tarifas de Trump, banana nos EUA tem alta de 5,4% e deixa de ser símbolo de estabilidade nos preços
Publicado 24/10/2025 • 10:18 | Atualizado há 16 horas
Avião da Azul.
Divulgação Facebook/Azul.
Quando informou ao mercado que estava ingressando no Chapter 11, o mecanismo de recuperação judicial nos Estados Unidos, os executivos da Azul Linhas Aéreas afirmaram que a medida seria uma etapa necessária para reequilibrar a estrutura financeira da companhia.
Cinco meses se passaram desde então e agora a empresa atualiza seus planos – mas mantendo o otimismo. De acordo com a Azul, a expectativa é sair do Chapter 11 no começo de 2026 se não com um céu de brigadeiro pela frente, ao menos com menos turbulência financeira.
Em números, a companhia projeta alavancagem líquida de 2,5 vezes, uma redução significativa em relação ao múltiplo de 4,9 vezes registrado no segundo trimestre de 2025.
A projeção de liquidez para fevereiro do ano que vem ficou estabelecida em US$ 536 milhões. No longo prazo, a expectativa é de crescimento, chegando a US$ 1,9 bilhão até 2029.
Esses resultados devem ser alcançados graças aos esforços de redução de custos. A Azul afirma ter cortado R$ 747 milhões em despesas, com potencial de novos ajustes que podem elevar o total de economia para R$ 907 milhões.
No que diz respeito aos ganhos, a empresa prevê receita operacional líquida de R$ 22,1 bilhões em 2025 e R$ 27,7 bilhões em 2029. As estimativas consideram ajustes na malha aérea e no mix de aeronaves, com foco em voos mais rentáveis e maior eficiência operacional.
Em entrevista ao Times Brasil no fim do ano passado, o CEO da Azul, John Rodgerson, afirmou que a companhia planeja transportar 30 milhões de passageiros em 2025.
Naquele período, o dólar estava próximo de R$ 6, o que pressionava os custos do setor aéreo. Com a desvalorização da moeda americana nos últimos meses, a situação da Azul tende a ficar mais confortável – fator que contribui para a recuperação financeira e reforça a expectativa de sair fortalecida do processo de reestruturação.
Mais lidas
1
Cade multa CSN em R$ 128 milhões por descumprimento de termo ligado à Usiminas
2
Ambipar: nova decisão judicial limita movimentação de bens de CFO; é o segundo executivo da empresa a ser notificado nas últimas 48 horas
3
Otimismo com a economia cresce, mas medo do desemprego freia confiança do consumidor
4
Cosan: conselho aprova oferta de novas ações ao BTG e Perfin para reduzir dívida e reforçar capital
5
EXCLUSIVO: Milky Moo transformou milkshake em protagonista no fast food