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Bioeconomia é vista como essencial para o futuro da indústria, revela pesquisa
Publicado 05/11/2025 • 06:25 | Atualizado há 5 horas
Publicado 05/11/2025 • 06:25 | Atualizado há 5 horas
KEY POINTS
Tânia Rêgo/Agência Brasil
Quase metade das indústrias (48%) já possui área dedicada à sustentabilidade, um avanço de sete pontos percentuais em um ano.
A bioeconomia é considerada pela indústria como um pilar para o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono. É o que revela uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada nesta quarta-feira (5).
O levantamento mostra que 70% dos empresários atribuem importância ao tema para o futuro do setor. Desse número, 20% consideram o assunto de “total importância”, 37% “muito importante” e 20% “mais ou menos importante”.
Segundo o estudo, mais de 80% dos executivos defendem o uso sustentável da biodiversidade como ativo estratégico das empresas. Além disso, 89% dos empresários apoiam a utilização econômica e responsável dos recursos naturais, distribuídos da seguinte forma:
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Enquanto preservar significa manter a natureza intocada, conservar envolve o uso racional e sustentável dos recursos naturais.
O levantamento da CNI revelou ainda que 80% dos executivos acreditam que o uso sustentável da biodiversidade deve ser tratado como um ativo estratégico das companhias. Entre os entrevistados, 32% defendem a conservação com uso sustentável, 29% a integração da biodiversidade aos negócios e 28% sua incorporação às políticas de responsabilidade socioambiental.
“Os dados confirmam que a indústria brasileira já vê a sustentabilidade como vetor de competitividade e inovação”, afirmou o presidente da CNI, Ricardo Alban. “Na COP30, vamos mostrar ao mundo que o Brasil tem as soluções para uma nova economia de baixo carbono, e a indústria é protagonista dessa transformação.”
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Segundo a pesquisa, 48% das empresas já contam com uma área ou departamento voltado à sustentabilidade — um avanço de 7 pontos percentuais em relação a 2024.
“O crescimento em apenas um ano demonstra que o tema está sendo incorporado à gestão e ao planejamento estratégico das companhias”, avaliou o diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz.
O custo mais competitivo é o principal fator que motiva o uso de fontes renováveis (55%), seguido por incentivos fiscais (10%) e pela redução na emissão de poluentes (8%).
Entre as práticas mais adotadas estão a redução de resíduos sólidos (90%), a otimização do consumo de energia (84%) e a modernização de máquinas (78%).
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