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Dólar recua para menor valor em 17 meses; Ibovespa B3 bate novo recorde
Publicado 11/11/2025 • 18:16 | Atualizado há 59 minutos
ALERTA DE MERCADO:
Publicado 11/11/2025 • 18:16 | Atualizado há 59 minutos
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Dólar
O dólar fechou em queda pela quinta sessão consecutiva, recuando 0,64%, a R$ 5,273, no menor nível em 17 meses, acompanhando o alívio global após avanços no Congresso dos Estados Unidos para encerrar o shutdown.
A moeda chegou a tocar R$ 5,264 na mínima, guiada pela desvalorização do dólar no exterior e pelo apetite por risco em emergentes.
Em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, Fábio Guarda, CIO da Galapagos Capital, afirmou que “a negociação do travamento do orçamento americano está muito próxima do fim, e isso devolve liquidez aos mercados globais”, movimento que tende a favorecer países com maior prêmio de risco, caso do Brasil.
A leitura benigna do IPCA de outubro, que subiu apenas 0,09%, reforçou a percepção de desinflação e sustentou o real, em paralelo ao avanço das commodities. Segundo o especialista, o dado “é superanimador e fortalece a perspectiva de cortes de juros entre janeiro e março”, embora ele avalie que o Banco Central ainda precisará construir essa sinalização no próximo Copom.
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Para ele, o cenário internacional também pesa: “Com o dólar mais fraco e as tensões comerciais entre EUA e China arrefecendo, há espaço para mais fluxo em direção a mercados emergentes”.
A ata do Copom reforçou a orientação de juros altos por mais tempo, mas economistas veem espaço para mudanças no discurso a partir de dezembro. O mercado aguarda ainda a retomada dos indicadores atrasados nos EUA, após o fim previsto da paralisação até sexta-feira (14), além de novos sinais do Federal Reserve.
O Ibovespa B3 engatou a 15ª alta consecutiva nesta segunda-feira (11), avançando 1,60% e fechando aos 157.748,60 pontos, um novo recorde de fechamento— superando com folga os 155.175 pontos da véspera.
No intradia, o índice bateu 158.451,26 pontos às 12h00, também nova máxima histórica. A escalada inclui mais de 2.700 pontos de alta apenas hoje, aproximando o índice do recorde absoluto de 17 altas consecutivas, registrado nos anos 1990, durante um surto de euforia pós-estabilização do Plano Real.
O rali reflete a combinação entre fluxos externos robustos e a melhora do humor doméstico. Como explica Fábio Guarda, “a Bolsa brasileira tem sido um derivativo do ambiente externo”, e a perspectiva de acordo fiscal nos EUA, somada ao enfraquecimento da disputa tarifária com a China, abriu espaço para um movimento coordenado de valorização em emergentes.
Ele ressalta ainda que “o investidor global está voltando para América Latina, e o Brasil, por ser o maior mercado, recebe a maior parte desse fluxo”.
Entre as maiores altas do dia estiveram MRSA5B (+27,66%), TKNO4 (+21,39%), Braskem (+17,74%) e Movida (+16,48%), enquanto ações de grande peso como Petrobras (+2,97%), B3 (+3,43%) e Cosan (+8,27%) ajudaram a sustentar o rali.
Para Guarda, o movimento encontra suporte adicional na forte subalocação dos investidores locais: “Institucionais e pessoas físicas estão muito abaixo do seu nível médio histórico de Bolsa; qualquer fluxo novo acelera ainda mais o índice”.
O gestor, porém, não vê risco imediato de uma correção mais severa, apesar dos sucessivos recordes: “Mesmo que haja realização, ainda há muita gente fora do mercado — qualquer queda tende a ser comprada rapidamente”. Para ele, a Bolsa segue “barata em dólar e atrativa para estrangeiros”, mesmo após a sequência histórica de altas.
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