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Galípolo: “Todo mundo pode brigar com o BC, mas o BC não pode brigar com os dados”
Publicado 12/11/2025 • 11:54 | Atualizado há 3 horas
Publicado 12/11/2025 • 11:54 | Atualizado há 3 horas
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Pedro França/Agência Senado /Reprodução Flickr
Galípolo destaca que descompasso entre Selic e taxas prejudica política monetária.
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, buscou desviar das cobranças do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que tem feito pedidos públicos pela queda dos juros.
Ele considera “legítima” a manifestação da Fazenda, mas ponderou: “todo mundo pode brigar com o Banco Central, mas o Banco Central não pode brigar com os dados”
Galípolo acrescentou que, dentre os agentes públicos, o BC é o que tem o “objetivo mais claro de todos, a meta de inflação (de 3%)”. E mencionou ainda projeções da secretaria de Política Econômica da Fazenda para justificar a persistência dos juros altos, que, segundo o presidente do BC, aponta que o mandato atual será encerrado tendo passado dois terços fora da meta de inflação, de 3%.
“Não cumprimos a meta em 2024, passamos para o novo regime, a gente está no mês 11 e não estivemos dentro da meta em nenhum mês”, reforça.
A relação com o ministro segue de amizade, segundo Galípolo, que foi o segundo homem na Fazenda até assumir o BC. Ele acrescenta que as ações do Banco Central têm sido estruturadas em cima de “fatos e dados. A gente está apenas comunicando como estamos lendo (o cenário)”, ameniza.
Galípolo diz que apesar de a alta taxa de juros ter aumentado o custo de capital para famílias e empresas, “isso não causou queda, mas desaceleração”.
A estratégia do BC de esfriamento da economia “vem fazendo efeito”, ainda que “lenta e gradual”, diz. Por outro lado, avalia que o risco de desaceleração econômica mais pujante, que poderia colocar a economia num caminho de crescimento tímido “emagreceu”.
O presidente do Banco Central diz ainda que a inadimplência das famílias está “muito associado a linhas de créditos mais caras” e que o BC quer facilitar o acesso ao crédito mais barato.
Na visão de Galípolo, o BC pode ajudar a dar “acesso a linhas mais condizentes com as necessidades das pessoas e que o financiamento seja mais planejado com a apresentação de garantias mais simples, e que o custo (do crédito) caia”.
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