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Haddad: aporte aos Correios dependerá de plano de recuperação

Publicado 05/12/2025 • 11:17 | Atualizado há 22 minutos

KEY POINTS

  • Aporte aos Correios só ocorrerá após plano de recuperação, afirma Haddad.
  • Tesouro rejeita empréstimo de R$ 20 bilhões, que teria juros acima do permitido para operações garantidas pela União.
  • Governo incluiu margem de R$ 10 bilhões na LDO para eventual capitalização, mas dentro das regras do arcabouço fiscal.
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Joédson Alves/Agência Brasil

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (4) que qualquer ajuda financeira aos Correios — seja aporte do Tesouro, garantia em operações de crédito ou empréstimo — só será autorizada após a aprovação de um plano formal de recuperação da estatal.

A empresa acumula R$ 6,05 bilhões de prejuízo entre janeiro e setembro e enfrenta perda de competitividade, aumento de despesas, derrotas judiciais e problemas de gestão.

Haddad descartou a possibilidade de repasses antecipados. “Não vamos fazer aporte sem o plano de recuperação aprovado. Nem empréstimo, nem apoio, nem aval”, disse o ministro. Segundo ele, o governo analisa diferentes cenários para reequilibrar a empresa, mas todos precisarão seguir as regras do arcabouço fiscal.

Apoio financeiro não violará regras fiscais, diz ministro

Haddad reconheceu que uma injeção de recursos é uma alternativa em estudo, especialmente diante do juro elevado no país, o que encarece o crédito caso os Correios tentem se financiar diretamente no mercado. Ainda assim, reforçou que qualquer socorro será compatível com o arcabouço fiscal, rejeitando interpretações de flexibilização.

A LDO de 2026, enviada ao Congresso, incluiu a exclusão de R$ 10 bilhões da meta fiscal das estatais, criando margem para uma eventual capitalização. O ministro classificou o movimento como “preventivo”, permitindo que o governo tenha espaço para agir caso a reestruturação recomende um aporte.

Tesouro rejeita pedido de empréstimo de R$ 20 bilhões

Diante da crise financeira, os Correios buscaram um empréstimo de R$ 20 bilhões, organizado por Banco do Brasil, Citibank, BTG Pactual, ABC Brasil e Safra. O Tesouro, no entanto, negou o pedido após os bancos exigirem juros de 136% do CDI, acima do limite legal de 120% do CDI para operações garantidas pela União com prazo de dez anos.

Com a Selic em 15% ao ano, 136% do CDI equivaleria a cerca de 20% anuais, enquanto o teto permitido pela União ficaria em aproximadamente 18%. A discrepância reforçou, segundo técnicos da Fazenda, a necessidade de um plano robusto de reestruturação antes de qualquer aval.

Governo monta grupo para reavaliar futuro dos Correios

O Ministério da Fazenda mantém uma equipe dedicada ao caso e deve aprofundar estudos nos próximos meses. Na avaliação do governo, o retorno do equilíbrio financeiro dos Correios dependerá de reformas internas e ajustes operacionais, condição considerada essencial antes de liberar novas fontes de financiamento.

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