O consumo nos lares cresceu 4,33% na comparação anual até outubro e a expectativa do setor é de um avanço médio de 15%.
As carnes bovinas, presentes em muitas mesas mesmo no Natal, tiveram reajuste mais moderado, com alta média de 3,6%.
Na ceia de Natal deste ano, o Centro-Oeste segue como a região com preços mais acessíveis, enquanto o Sul apresenta os valores mais elevados.
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Ceia de Natal: o que ficou mais caro e mais barato nesse fim de 2025?
Às vésperas do Natal, o consumo das famílias brasileiras entra em aceleração, impulsionado pelo mercado de trabalho mais aquecido, pela liberação de benefícios sociais e pelo pagamento do 13º salário.
Segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), o consumo nos lares cresceu 4,33% na comparação anual até outubro e a expectativa do setor é de um avanço médio de 15% nas compras de fim de ano.
Apesar do cenário positivo para o varejo, a ceia natalina chega com preços mistos, itens básicos ficaram mais baratos ao longo de 2025, enquanto produtos tradicionais da festa, sobretudo proteínas especiais, registram altas acima da média.
O que torna a ceia mais cara?
A cesta de produtos natalinos ficou, em média, 3,5% mais cara em relação a 2024, a alta reflete, sobretudo, o comportamento das proteínas típicas da data, que concentram maior pressão de preços por serem sazonais, exigirem logística especial e, em alguns casos, dependerem do câmbio.
No segmento de bebidas, as encomendas cresceram 13%, com reajuste médio de 5,4%. As menores altas foram observadas em sucos e destilados, enquanto os maiores aumentos ficaram concentrados em vinhos importados e espumantes.
Já os produtos tradicionais do Natal, como panetones, chocotones, chocolates e biscoitos especiais, tiveram alta de 7,4% nos preços, acompanhada de um crescimento expressivo de 13% no volume de encomendas.
Itens da ceia mais barato
Nem tudo ficou mais caro na ceia de 2025, o principal destaque de queda é o azeite, que ficou, em média, 18% mais barato após a retirada da taxa de importação no início do ano. O produto, essencial em preparações e saladas, ajudou a compensar parte das altas das proteínas.
Além disso, itens básicos que também entram no preparo da ceia ou no consumo do dia a dia apresentaram recuo significativo ao longo do ano, segundo o indicador Abrasmercado:
Produto
Baixa %
Arroz
-22,82%
Feijão
-4,51%
Leite longa vida
-2,01%
Carne bovina, cortes do traseiro
-2,49%
A queda nesses produtos contribuiu para manter sob controle o custo total das compras, mesmo em um período de maior consumo.
A cesta típica de Natal, composta por dez itens tradicionais, foi calculada em R$ 351,80, valor R$ 5,97 superior ao registrado no ano passado. Regionalmente, o custo varia de acordo com logística e oferta:
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