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Onda de calor pressiona energia, preços e produtividade; veja onde o impacto aparece primeiro

Publicado 25/12/2025 • 21:50 | Atualizado há 4 horas

KEY POINTS

  • Calor forte no Sudeste e no Sul já começa a aparecer na economia, com os primeiros efeitos surgindo no consumo de energia, nos custos operacionais e na rotina de empresas e trabalhadores
  • Há indicação de que picos de demanda se intensificam em ondas de calor, o que aumenta a volatilidade e dificulta o planejamento do sistema elétrico e das empresas que dependem de energia intensiva
  • Estresse térmico pode reduzir o ritmo de trabalho e exigir medidas de adaptação (pausas, hidratação, climatização), com potencial de elevar custos e perdas

Tânia Rêgo/Agência Brasil

A sequência de dias de forte calor no Brasil já começa a gerar efeitos econômicos visíveis, e eles costumam aparecer primeiro na conta de energia, na operação das empresas e no ritmo do trabalho.

Na capital paulista, por exemplo, a Defesa Civil registrou na quarta-feira (24) a maior temperatura máxima média de 2025 (33,8°C), com pico de 37,3°C na estação da Mooca.

No Sul, a tendência também é de calor acima do habitual. No Paraná, o Simepar destacou que o verão começou com temperaturas acima de 30°C em todas as regiões do Estado, em um cenário que tem exigido atenção para extremos de temperatura.

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Energia

Com aparelhos de refrigeração ligados por mais tempo, a demanda por eletricidade sobe e isso pode encarecer a energia no mercado. Um sinal disso apareceu no PLD horário, um preço de referência usado no setor para refletir o custo de curto prazo. O índice marcou R$ 240,52 por MWh no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul na noite desta quinta-feira (25), segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

No próprio dia 25, a média diária do PLD no Sudeste/Centro-Oeste ficou em R$ 201,39/MWh, o que mostra que o valor do começo da noite veio acima da média do dia.

A relação entre calor e picos de consumo já apareceu ao longo de 2025: em fevereiro, em meio a onda de calor, o governo federal divulgou sucessivos recordes de demanda instantânea no Sistema Interligado Nacional, com carga máxima acima de 100 GW em diferentes dias.

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Produtividade

Além do impacto direto em energia e custos operacionais, o calor tem potencial de afetar produtividade, especialmente em atividades externas, logística e indústrias com ambientes quentes.

Nota da Fundacentro, com base em pesquisa publicada na Scientific Reports, aponta que o estresse térmico pode reduzir produtividade e gerar perdas bilionárias ao longo do tempo.

Na prática, empresas costumam sentir primeiro o efeito em turnos mais lentos, necessidade de pausas adicionais, reforço de hidratação e climatização e maior sensibilidade a falhas/indisponibilidades em equipamentos por sobrecarga térmica, conjunto que, quando o calor persiste, se traduz em custo.

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