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Sistema antiaéreo do Exército BR pode custar até R$ 3,4 bilhões; veja de onde vem o dinheiro
Publicado 31/12/2025 • 07:30 | Atualizado há 5 horas
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Publicado 31/12/2025 • 07:30 | Atualizado há 5 horas
KEY POINTS
Foto: AHMAD GHARABLI / AFP
Sistema antiaéreo do Exército BR pode custar até R$ 3,4 bilhões; veja de onde vem o dinheiro
O Exército Brasileiro planeja contratar, a partir de 2026, um sistema inédito de defesa antiaérea capaz de interceptar drones e mísseis de cruzeiro, com custo estimado em até R$ 3,4 bilhões.
O investimento será viabilizado pela nova lei complementar que autoriza a exclusão de até R$ 30 bilhões do arcabouço fiscal para gastos em defesa, abrindo espaço para acelerar projetos estratégicos considerados críticos diante do novo cenário de ameaças.
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A contratação faz parte de uma reorganização mais ampla da carteira de projetos da força terrestre, que prevê praticamente dobrar os aportes anuais em modernização entre 2026 e 2031.
O orçamento anual, que vinha girando entre R$ 1,2 bilhão e R$ 1,4 bilhão, deverá alcançar cerca de R$ 3 bilhões por ano no período, de acordo com a reportagem publicada pelo Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC.
O principal fator que viabiliza o novo sistema antiaéreo é a flexibilização do teto de gastos para a área de defesa. Com a entrada em vigor da lei complementar aprovada pelo Congresso, o governo federal poderá excluir até R$ 30 bilhões do arcabouço fiscal especificamente para investimentos militares.
Dentro desse novo espaço fiscal, o Exército pretende ampliar os recursos alocados via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), concentrando ali os projetos classificados como estratégicos.
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Segundo integrantes da cúpula da força, o ciclo de seis anos entre 2026 e 2031 é visto como uma janela de oportunidade para reduzir atrasos acumulados ao longo de décadas.
Prevista para 2026, a contratação do sistema de defesa antiaérea deverá introduzir uma tecnologia ainda não operada por forças armadas da América Latina.
O objetivo é criar uma camada de proteção contra drones e mísseis de cruzeiro, ameaças que ganharam protagonismo em conflitos recentes no exterior.
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O sistema será incorporado a uma nova arquitetura de defesa, que passa a integrar diferentes capacidades hoje dispersas em programas separados.
A expectativa é que a solução envolva sensores, radares, sistemas de comando e controle e interceptadores capazes de atuar em múltiplas altitudes.
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A modernização da frota blindada também será acelerada. O Exército prevê a incorporação de 96 unidades do blindado Centauro II-BR até 2033.
O contrato, estimado em cerca de R$ 5 bilhões, deve ser assinado entre fevereiro e maio e inclui compensações tecnológicas e serviços de logística integrada.
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Ao mesmo tempo, a força promove uma reclassificação interna de seus projetos. Programas como o Lucerna, voltado à inteligência militar, e o OCOP, de obtenção de capacidade operacional plena, deixarão de ser estratégicos e passarão à categoria setorial, ficando fora do PAC e dependentes do orçamento discricionário.
Já iniciativas de infraestrutura, como Amazônia Protegida e Sentinela da Pátria, serão unificadas, enquanto a Defesa Cibernética ganhará reforço com projetos ligados à inteligência artificial. O programa de Aviação do Exército, que inclui a aquisição de helicópteros Black Hawk, permanece sem alterações.
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Com a nova folga fiscal e a redefinição de prioridades, o sistema antiaéreo desponta como um dos investimentos mais sensíveis do novo ciclo de modernização do Exército.
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