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Publicado 12/11/2024 • 18:59
KEY POINTS
Duas pessoas conversando durante uma entrevista de emprego
Reprodução Pexels
Gary Shapiro, CEO da Consumer Technology Association (CTA), uma organização representante de mais de mil empresas de tecnologia nos EUA, tem uma pergunta que ele sempre faz aos candidatos durante as entrevistas a uma vaga de emprego: “Em quanto tempo você pode começar?”
Parece uma pergunta simples e direta, feita na maioria das entrevistas a uma vaga de emprego, mas, para o CEO a resposta pode ser eliminatória. Segundo Shapiro, se o entrevistado estiver empregado no momento e responder que pode começar em menos de duas semanas, ele não consegue o emprego. Significa que tratará a empresa da mesma forma que está tratando o empregador anterior.
Shapiro, de 68 anos, em entrevista à CNBC Make It reforça: “Eu quero um funcionário que tenha um nível de comprometimento com a sua empresa, mesmo que não ame o trabalho, e que não deixe o empregador na mão”.
Shapiro está há 33 anos à frente da CTA, e, para ele, a forma como as pessoas deixam seus empregos é importante. Esse princípio também vale para os seus próprios funcionários que saem de sua empresa: quando saem em bons termos, com pelo menos duas semanas de aviso prévio, a empresa pode decidir recontratá-los no futuro.
Shapiro fez essa pergunta a uma candidata que, posteriormente, foi contratada como diretora de operações da CTA. A resposta dela, segundo ele, foi que precisaria de até seis semanas para fazer uma transição adequada do emprego anterior.
A natureza decisiva desta pergunta pode parecer extrema à primeira vista, diz Joyce Guan West, coach executiva e de carreira, de São Francisco. Ela ressalta que não deve ser usada como uma pergunta isolada, mas se combinada com outras questões voltadas ao caráter, é possível avaliar se os valores do candidato estão alinhados com os da empresa.
“Eu ficaria surpresa se a maioria dos candidatos de alto escalão, ou em cargos mais seniores, respondesse que pode começar em menos de duas semanas”, comenta West, observando que, em geral, candidatos a cargos executivos precisam de mais tempo para deixar seus papéis atuais.
West recomenda que a pergunta de Shapiro seja feita junto a outras que investiguem o motivo do interesse do candidato no cargo e na empresa, além de entender por que ele está buscando uma nova oportunidade.
Um bom candidato terá pesquisado sobre a empresa e responderá de forma entusiasmada e convincente, sem falar mal de suas experiências anteriores, acrescenta. Essas perguntas adicionais ajudam a identificar alguém “que vai fazer a coisa certa, em vez de alguém que só está pensando em si mesmo”, diz West.
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