Por que as ações da GM estão sendo as mais afetadas pelas tarifas automotivas de Trump?
Publicado 27/03/2025 • 16:38 | Atualizado há 5 dias
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Publicado 27/03/2025 • 16:38 | Atualizado há 5 dias
KEY POINTS
General Motors (GM).
Foto: REUTERS/Rebecca Cook/File Photo
Enquanto as ações do setor automotivo reagiam ao mais recente anúncio de tarifas de Washington, D.C., nesta quinta-feira (27), a General Motors foi a mais impactada.
As ações da GM caíram mais de 6% no meio da manhã, um desempenho muito pior do que Ford e Stellantis, que perderam cerca de 2% e 1%, respectivamente. Já as ações da Tesla subiram mais de 5%.
A diferença se deve à quantidade de veículos que a GM importa e à sua forte exposição ao México.
“Tesla e Ford parecem estar mais protegidas devido à localização de suas instalações de montagem, embora a Ford tenha alguma exposição adicional devido à importação de motores”, escreveram analistas do Deutsche Bank em um relatório na quinta-feira. “A GM é a mais exposta ao México.”
O presidente Donald Trump anunciou na última quarta-feira (26) que seu governo imporia tarifas de 25% sobre “todos os carros que não forem fabricados nos Estados Unidos” e sobre algumas peças automotivas.
A ordem executiva assinada permite alguma flexibilização para componentes que cumpram o Acordo EUA-México-Canadá, mas ainda não está claro como isso afetará a indústria automotiva norte-americana.
O México foi responsável por 16,2% das importações de veículos para os EUA em 2024, segundo a GlobalData, sendo o maior fornecedor. Esse percentual é o dobro do registrado pela Coreia do Sul e pelo Japão, segundo e terceiro maiores exportadores, respectivamente.
De acordo com o analista Dan Levy, do Barclays, cerca de 52% dos veículos da GM vendidos nos EUA nos três primeiros trimestres de 2024 foram montados no país. Isso significa que 30% foram montados no Canadá e no México, e outros 18% vieram de outros países.
Levy também destacou que a GM depende fortemente do México e da Coreia do Sul para a produção de alguns de seus SUVs compactos, como os modelos Equinox e Blazer.
“Cerca de metade das vendas da GM nos EUA são de veículos produzidos no país, mas as peças importadas são uma preocupação”, afirmou ele.
No mesmo período, 57% dos veículos da Stellantis e 78% dos da Ford vendidos nos EUA foram montados no país. Levy relatou que a Stellantis montou 39% de seus veículos vendidos nos EUA no Canadá e no México, enquanto a Ford montou apenas 21% fora do país.
Emmanuel Rosner, da Wolfe Research, afirmou que as tarifas afetam principalmente montadoras de marcas estrangeiras, mas observou que 15% dos veículos da GM vendidos nos EUA vêm da Coreia do Sul.
John Murphy, do Bank of America, disse que, em comparação com o mercado automotivo em geral, a GM está “relativamente exposta às tarifas” e pode precisar reequilibrar sua produção.
As ações da GM acumulam uma queda de 13% no ano. Os papéis da empresa caíram drasticamente no final de janeiro, depois que investidores ficaram preocupados com o fato de que a montadora não abordou a questão das tarifas em seu último relatório de resultados.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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