Bolsas de NY fecham em queda com confirmação de tarifa adicional sobre a China
Publicado 08/04/2025 • 18:09 | Atualizado há 1 uma semana
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Publicado 08/04/2025 • 18:09 | Atualizado há 1 uma semana
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Imagem do setor financeiro da cidade de Nova York
Creative Commons
As bolsas de Nova York perderam os ganhos acumulados pela manhã e encerram a sessão desta nesta terça-feira (8), em queda – com o S&P fechando abaixo dos 5000 pontos pela primeira vez em um ano – depois que a Casa Branca confirmou que cobrará tarifas totais de 104% sobre bens importados da China a partir da quarta-feira (9).
O Dow Jones caiu 0,84%, aos 37.645,59 pontos; o S&P 500 cedeu 1,57%, aos 4.982,77 pontos; e o Nasdaq perdeu 2,15%, aos 15.267,91 pontos. Os dados são preliminares.
Os índices abriram o pregão em alta e permaneceram em território positivo durante boa parte do dia, enquanto os investidores mantinham a esperança de que o pior da turbulência provocada pelo tarifaço de tivesse passado.
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A Casa Branca disse que não espera atrasos nas tarifas, horas depois de o presidente Donald Trump afirmar que teve uma “ótima ligação” com a Coreia do Sul e que “a China também quer muito fazer um acordo”.
No início da tarde, porém, a Casa Branca confirmou a aplicação de uma tarifa adicional de 50% sobre a China, já que o país não voltou atrás nas tarifas retaliatórias de 34% sobre os produtos americanos.
A ação da Apple caiu quase 5%, para US$ 172.42. Desde o fechamento dos mercados em 2 de abril, o papel já perdeu 20,4%, o que se traduziu em uma queda de US$ 693,9 bilhões em valor de mercado. A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse que Trump “com certeza” quer que os iPhones sejam fabricados nos EUA. Atualmente, a maioria dos produtos da Apple é montada na China.
Duas instituições financeiras reduziram o preço-alvo para as ações da gigante de tecnologia. No Morgan Stanley, o preço-alvo da Apple passou de US$ 252 para US$ 220, enquanto no KeyBanc ele foi de US$ 200 para US$ 170.
A Nvidia subiu 1,4%, para US$ 96,30, após reduzir ganhos que levaram o preço acima de US$ 100. Os semicondutores até agora estão fora dos planos tarifários de Trump, mas ainda não se sabe quanto a Nvidia – maior fabricante global de chips de inteligência artificial – pode ser afetada pela escalada das tensões entre EUA e China.
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