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Gigante automobilística Stellantis suspende projeções para o ano devido a incertezas sobre tarifas de Trump
Publicado 30/04/2025 • 08:27 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 30/04/2025 • 08:27 | Atualizado há 2 meses
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O logotipo da Stellantis é retratado em uma de suas fábricas de montagem após o anúncio da empresa dizendo que interromperá a produção lá, em Toluca, estado do México, México, em 4 de abril de 2025.
Henry Romero | Reuters (Reprodução CNBC Internacional)
A gigante automobilística Stellantis afirmou nesta quarta-feira (30) que está retirando suas projeções financeiras para o ano devido às incertezas relacionadas ao impacto da política comercial volátil do presidente dos EUA, Donald Trump.
O conglomerado multinacional, dono de marcas populares como Jeep, Dodge, Fiat, Chrysler e Peugeot, reportou receita líquida de 35,8 bilhões de euros (US$ 40,7 bilhões) no primeiro trimestre, refletindo uma queda de 14% em relação ao ano anterior.
A empresa disse que a queda na receita líquida se deveu principalmente a menores volumes de embarque, uma combinação regional desfavorável e à normalização de preços.
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Analistas esperavam que a receita líquida da Stellantis ficasse em 35,4 bilhões de euros, segundo uma pesquisa da Reuters.
“Embora os resultados de receita bruta do primeiro trimestre de 2025 estejam abaixo dos níveis do ano anterior, outros indicadores-chave de desempenho refletem um progresso inicial nos nossos esforços de recuperação comercial”, disse Doug Ostermann, diretor financeiro da Stellantis, em comunicado.
A montadora afirmou que cancelará suas projeções financeiras para 2025 devido às incertezas relacionadas às tarifas, acrescentando que está “altamente engajada” com formuladores de políticas públicas sobre a política tarifária.
As ações da Stellantis, listadas em Milão, subiam 2,9% às 8h25 no horário de Londres. O preço das ações acumula queda de cerca de 32% no ano.
Os resultados chegam logo após o setor automotivo global receber uma espécie de alívio por parte da administração Trump.
O presidente dos EUA assinou na terça-feira (29) uma ordem executiva para diluir algumas tarifas automotivas.
As tarifas de 25% sobre veículos importados para os EUA continuarão, mas as novas medidas visam reduzir o nível geral de tributos sobre importações de veículos, que havia resultado da sobreposição de tarifas separadas — como a taxa adicional de 25% sobre aço e alumínio — que acabavam se acumulando.
Segundo a mais recente ordem da Casa Branca, as tarifas adicionais de 25% sobre autopeças, que estavam programadas para entrar em vigor em 3 de maio, também ainda serão aplicadas, mas os veículos que passarem por montagem final nos EUA poderão se qualificar para reembolsos parciais desses encargos por um período de dois anos.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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