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“Receita recorrente sustenta resultado”, diz CEO da Totvs sobre balanço

Publicado 09/05/2025 • 13:25 | Atualizado há 12 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • A TOTVS começou 2025 com resultados financeiros robustos, registrando um lucro líquido ajustado 44% maior e uma receita de R$ 1,5 bilhão no primeiro trimestre.
  • O desempenho, segundo o CEO Dennis Herszkowicz, foi impulsionado pelo crescimento da receita recorrente.
  • “Toda vez que a receita acelera, especialmente a recorrente, ela se converte em uma rentabilidade cada vez maior”, disse, em entrevista ao Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC nesta sexta-feira (9).

A TOTVS começou 2025 com resultados financeiros robustos, registrando um lucro líquido ajustado 44% maior e uma receita de R$ 1,5 bilhão no primeiro trimestre. O desempenho, segundo o CEO Dennis Herszkowicz, foi impulsionado pelo crescimento da receita recorrente.

“Toda vez que a receita acelera, especialmente a recorrente, ela se converte em uma rentabilidade cada vez maior”, disse, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC nesta sexta-feira (9). A alavancagem operacional da empresa, característica comum em negócios de software, potencializou os ganhos.

Para os próximos trimestres, o executivo projeta um cenário promissor. Apesar de sazonalidades em alguns segmentos, como o de Techfin, ele acredita que as unidades de gestão e performance continuarão entregando bons resultados.

Um dos principais indicadores da TOTVS, a adição líquida de ARR (receita recorrente anualizada), bateu recorde no primeiro trimestre. “É uma boa indicação de que nosso desempenho deve continuar saudável”, disse.

Sobre o ambiente macroeconômico, Herszkowicz demonstrou otimismo com o desempenho recente da economia brasileira, mesmo com desafios como inflação persistente e juros altos.

“A TOTVS tem crescido muito acima do PIB nominal nos últimos anos. Evidente que o cenário macro importa, mas não temos dependido de um ambiente muito melhor do que o atual para crescer”, disse. Ainda assim, torce por um ciclo de queda da Selic, o que ajudaria empresas como a TOTVS.

Questionado sobre a possível aquisição da Linx, Herszkowicz foi cauteloso. Confirmou o acordo de exclusividade com a Stone, mas evitou dar prazos. “A aquisição da Linx faz sentido estratégico. Vemos complementariedade nos segmentos e nos perfis de clientes”, disse.

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