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COP29: ‘Acordo climático de US$ 300 bilhões é desproporcional’, avalia especialista

Publicado 25/11/2024 • 10:22

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • A COP29 chegou ao fim com tensas negociações diante das promessas financeiras para enfrentar as mudanças climáticas.
  • O aporte anunciado de US$ 300 bilhões foi duramente criticado como insuficiente, considerando a urgência dos problemas.
  • Em entrevista ao jornal ‘Agora’ desta segunda-feira (25), Yuri Rugai Marinho, sócio-diretor da ECCON Soluções Ambientais, explicou o porquê.

A COP29, realizada em Baku, no Azerbaijão, chegou ao fim com tensas negociações diante das promessas financeiras para enfrentar as mudanças climáticas. O aporte anunciado de US$ 300 bilhões foi duramente criticado como insuficiente, considerando a urgência dos problemas.

As nações mais impactadas por eventos climáticos extremos, inclusive, defendiam a meta de US$ 1,3 trilhão anuais. 

Em entrevista ao jornal ‘Agora’ desta segunda-feira (25), Yuri Rugai Marinho, sócio-diretor da ECCON Soluções Ambientais, explicou que só a tragédia climática no Rio Grande do Sul em 2024 gerou prejuízos de US$ 20 bilhões, valor que representa 6,6% do montante total acordado. “Agora imagine essa situação acontecendo em mais países”, destacou o especialista.

“Com quase 200 países no mundo, eventos extremos mais frequentes e intensos exigem cifras muito maiores. O acordo de US$ 300 bilhões é desproporcional às necessidades globais”, afirmou Rugai.

A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) acontecerá de 10 a 21 de novembro de 2025 em Belém do Pará, no Brasil.

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