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Americanas tem prejuízo líquido de R$ 496 milhões no 1º trimestre de 2025, ante lucro de R$ 453 milhões em 2024
Publicado 15/05/2025 • 12:08 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 15/05/2025 • 12:08 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Fachada de uma unidade das Lojas Americanas
Bruno Peres/Agência Brasil
A Americanas registrou prejuízo líquido de R$ 496 milhões no primeiro trimestre deste ano, revertendo o lucro de R$ 453 milhões apurado um ano antes. O resultado reflete, entre outros fatores, a ausência da Páscoa, que caiu em abril, diferente de 2024, quando foi em março.
Segundo o presidente da Americanas, Leonardo Coelho, as vendas da Páscoa são tão relevantes para a Americanas quanto o Natal. “O fato de a data comemorativa ter caído no segundo trimestre do ano distorce a base de comparação”, afirmou o executivo, em entrevista ao Broadcast.
Já o Ebitda ajustado (considerando o pagamento de aluguéis) ficou negativo em R$ 20 milhões, revertendo o ganho de R$ 243 milhões registrado no mesmo período de 2024. Sem o ajuste, o indicador ficou negativo em R$ 35 milhões e também reverteu o indicador positivo reportado um ano antes, de R$ 1,3 bilhão.
A receita líquida totalizou R$ 3,058 bilhões no primeiro trimestre, retração anual de 17,4%. Para Coelho, o desempenho já era esperado e veio dentro do planejado internamente. “Foi um trimestre com despesas controladas, capital de giro ajustado e avanço na reestruturação”, destaca.
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O volume bruto de mercadorias (GMV) somou R$ 4,1 bilhões entre janeiro e março de 2025, um recuo de 24,8% ante igual período de 2024. Na análise por canal, o CEO destacou que o varejo físico puxou os resultados, enquanto o digital segue em fase de recuperação.
Ambos os canais registraram contração do GMV na comparação anual, mas o físico fechou o trimestre com R$ 3,1 bilhões, um recuo de 21,1%, enquanto o digital somou R$ 360 milhões e uma contração de 60,9%. “A operação online está passando por uma transformação profunda, abandonando o modelo de marketplace tradicional para focar na omnichannelidade”, afirmou.
Somado a isso, Coelho relembrou que, antes das transformações na operação digital, o canal era baseado em “subsídios ao consumidor”: prazos longos, frete grátis e cashback, o que comprometia a rentabilidade. “Isso não é proposta de valor, é pagar para o consumidor comprar”, disse.
Em 2023, a varejista foi penalizada por uma fraude contábil bilionária, fechando o ano com prejuízo de R$ 2,27 bilhões. Em 2024, reverteu, lucrando R$ 8,231 milhões. Para 2025, o presidente reforça que a recuperação judicial segue em andamento e que requer consistência. “Americanas não é um ativo simples. Estamos em jornada de transformação e não dá para abaixar a guarda”, ressalta.
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