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Trump envia Guarda Nacional a Los Angeles sem aval do estado, e decisão reacende debate sobre poder presidencial
Publicado 11/06/2025 • 06:52 | Atualizado há 1 mês
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Publicado 11/06/2025 • 06:52 | Atualizado há 1 mês
KEY POINTS
Um juiz federal rejeitou o pedido da Califórnia para barrar o envio de tropas militares a Los Angeles, autorizadas pelo presidente Donald Trump. A medida ocorre diante de protestos violentos contra as políticas migratórias do governo republicano. Em resposta, Trump acionou a Guarda Nacional e os fuzileiros navais, o que gerou atrito com autoridades democratas estaduais e reacendeu questionamentos sobre os limites do poder presidencial.
A Guarda Nacional dos Estados Unidos é raramente acionada. E, quando isso acontece, é sinal de que algo está gravemente fora do normal. Criada em 1636, antes mesmo da formação do Exército americano, a instituição tem como missão principal atuar em situações excepcionais: emergências nacionais, missões de combate no exterior e ações de reconstrução após desastres.
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A Guarda Nacional conta com 325 mil militares prontos para atuar em 2.400 comunidades espalhadas pelos 50 estados americanos e pelo Distrito de Colúmbia. O envio das tropas, desta vez, ocorre para conter a população americana durante protestos, uma situação considerada “ponto fora da curva” na história da corporação. A Guarda Nacional está sendo colocada contra a população americana.
Historicamente, a tropa já foi mobilizada em episódios marcantes, como nas marchas pelos direitos civis em 1965, nos protestos após a morte de George Floyd em 2020 e, agora, em 2025, sem o consentimento do governador da Califórnia.
A operação atual, custeada pelo governo federal em US$ 134 milhões, contrasta com o orçamento de quase US$ 2 bilhões da polícia de Los Angeles, que já é considerada uma das mais bem equipadas do país.
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