Trump apoia prisão do governador da Califórnia em meio a tensões de protestos em LA

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (9) que seria “ótimo” se o governador da Califórnia, Gavin Newsom, fosse preso, em uma ameaça extraordinária enquanto os dois discutiam sobre os protestos em Los Angeles.

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O republicano Trump, de 78 anos, enviou a Guarda Nacional para a segunda maior cidade da América no último sábado (7), após confrontos sobre batidas de imigração — mas ele não buscou o consentimento do governador democrata, sendo a primeira vez em 60 anos que um presidente dos EUA toma tal ação.

Confronto entre Newsom e a administração Trump

Com a situação esquentando, Newsom, de 57 anos, desafiou o “czar” da fronteira de Trump, Tom Homan, no fim de semana, a prendê-lo, depois que Homan disse que o governador e a prefeita de LA, Karen Bass, poderiam enfrentar acusações federais por tentar impedir agentes de imigração.

“Eu faria isso se fosse o Tom. Acho que seria ótimo”, disse Trump aos repórteres quando perguntado se Homan deveria prender Newsom, enquanto o presidente republicano chegava à Casa Branca em seu helicóptero Marine One.

“Gavin gosta de publicidade, mas acho que seria uma coisa ótima.”

Críticas à gestão de Newsom

Trump disse que Newsom, amplamente cotado como possível candidato presidencial em 2028, fez “um trabalho terrível” em conter os confrontos em Los Angeles.

“Olha, eu gosto do Gavin Newsom, ele é um cara legal — mas ele é extremamente incompetente, todo mundo sabe disso”, disse Trump.

Acusações de criação de crise

Trump mais tarde afirmou que “não quer uma guerra civil”, mas que “uma guerra civil aconteceria se você deixasse nas mãos de pessoas como ele.”

Newsom acusou amargamente Trump de fabricar a crise para ganho político, dizendo que as autoridades locais poderiam ter lidado com os protestos sem a Guarda Nacional.

Resposta de Newsom às ações de Trump

No domingo (8), ele criticou o chefe da fronteira, Homan, dizendo à MSNBC: “Venha atrás de mim, me prenda, vamos acabar logo com isso, valentão.”

O democrata então qualificou Trump como “ditatorial” mais tarde na segunda-feira (9), após a administração Trump enviar 700 fuzileiros navais para Los Angeles.

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Raphael Panaro

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