Rendimentos dos títulos do Tesouro americano sobem ligeiramente com acordo preliminar EUA-China
Publicado
11/06/2025 • 10:08
| Atualizado há 2 dias
Redação CNBC
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Os rendimentos dos títulos do Tesouro subiram ligeiramente nesta quarta-feira (11), após autoridades americanas e chinesas concordarem com uma estrutura comercial.
O rendimento dos títulos do Tesouro de 10 anos subiu 2 pontos-base, para 4,494%. O rendimento de 2 anos avançou 1,5 ponto-base, para 4,027%. O rendimento de 30 anos subiu 2 pontos-base, para 4,377%.
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Os rendimentos dos títulos do Tesouro subiram ligeiramente nesta quarta-feira (11), após autoridades americanas e chinesas concordarem com uma estrutura comercial.
O rendimento dos títulos do Tesouro de 10 anos subiu 2 pontos-base, para 4,494%. O rendimento de 2 anos avançou 1,5 ponto-base, para 4,027%. O rendimento de 30 anos subiu 2 pontos-base, para 4,377%.
Um ponto-base equivale a 0,01%. Os rendimentos e os preços se movem inversamente no mercado de títulos, o que significa que preços mais altos equivalem a rendimentos mais baixos e vice-versa.
Como parte do acordo, a China aprovaria as exportações de minerais de terras raras. Enquanto isso, os EUA reverteriam as restrições à venda de produtos de tecnologia avançada para a China.
O Secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, afirmou que ele e o Representante Comercial dos EUA, Jamieson Greer, retornariam a Washington para “garantir a aprovação do presidente Trump” do acordo com seus homólogos chineses em Londres.
“Ao mesmo tempo, não houve evidências de progresso em tópicos como as tarifas de 20% sobre a China relacionadas ao fentanil, que os EUA implementaram desde fevereiro.
Portanto, embora o clima tenha permanecido positivo, os investidores podem estar cautelosos com o padrão que emergiu durante as negociações comerciais anteriores entre EUA e China, em 2018-19, quando reuniões presenciais aparentemente construtivas pareceram dar um passo para trás à medida que as equipes de negociação retornavam às suas capitais”, escreveu Jim Reid, estrategista do Deutsche Bank. “Portanto, talvez haja uma pequena decepção esta manhã por ainda não termos feito um anúncio maior, embora haja tempo para ouvir as conclusões completas da reunião.”
Os investidores também estarão atentos a mais informações sobre a economia dos EUA na manhã de quarta-feira (11), com a divulgação do índice de preços ao consumidor (IPC) de maio pelo Departamento de Estatísticas do Trabalho (Bureau of Labor Statistics).
Economistas consultados pela Dow Jones projetam um aumento de 0,2% na comparação mensal, enquanto o IPC deverá ter crescido 2,4% em relação aos 12 meses anteriores. Um relatório positivo pode assustar os investidores, que já estão apreensivos com as pressões inflacionárias.
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