A China anunciou nesta quinta-feira (12) que emitiu um “certo número” de licenças para exportar terras raras, após o presidente dos EUA, Donald Trump, elogiar o acordo desta semana que prevê o fornecimento antecipado dos elementos vitais pelo país.
As superpotências econômicas afirmaram, após negociações em Londres, que alcançaram progressos na redução de uma guerra comercial brutal que abalou os mercados e ameaçou o caos na cadeia de suprimentos global.
Uma das principais prioridades de Washington tem sido garantir o fornecimento das terras raras essenciais para produtos como veículos elétricos, discos rígidos e equipamentos de defesa nacional.
A China — que domina a produção global desses elementos — começou a exigir licenças de exportação no início de abril, uma medida amplamente vista como uma resposta às tarifas exorbitantes impostas por Trump.
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O presidente dos EUA afirmou na quarta-feira (11) nas redes sociais que “ímãs completos e quaisquer terras raras necessárias serão fornecidos antecipadamente pela China” como parte do acordo, que agora está “concluído” — aguardando a aprovação final dele e de seu homólogo chinês, Xi Jinping.
O Ministério do Comércio em Pequim disse na quinta-feira (12) que “a China, como um grande país responsável, leva totalmente em consideração as necessidades e preocupações legítimas de todos os países no setor civil” relacionadas às terras raras.
“A empresa analisa os pedidos de licença de exportação para itens relacionados a terras raras de acordo com as leis e regulamentos”, disse o porta-voz He Yadong em uma coletiva de imprensa, acrescentando que “um certo número de pedidos em conformidade já foi aprovado”.
No entanto, ele se recusou a fornecer um número específico quando questionado sobre quantas licenças foram aprovadas por Pequim desde as negociações entre as duas partes na Suíça no mês passado.
“Continuaremos a fortalecer o processo de aprovação de pedidos em conformidade”, acrescentou.
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