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AIE revisa em baixa projeções para aumento da demanda global por petróleo com tensão comercial
Publicado 17/06/2025 • 11:25 | Atualizado há 8 horas
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Publicado 17/06/2025 • 11:25 | Atualizado há 8 horas
KEY POINTS
Plataforma de petróleo.
Pexels.
A Agência Internacional de Energia (AIE) fez uma revisão para baixo das suas projeções para o avanço da demanda global por petróleo neste ano e em 2026, ponderando que os riscos geopolíticos exacerbados, tensões comerciais não resolvidas e mudanças de políticas para o setor de energia adicionaram inúmeras incertezas às perspectivas do mercado da commodity.
Em relatório divulgado nesta terça-feira (17), a AIE reduziu sua previsão para o aumento da demanda global por petróleo em 2025 para 700 mil barris por dia, com expectativa de que o consumo médio atinja 103,8 milhões de barris por dia (bpd).
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No documento anterior, a projeção era de alta de 740 mil bpd. Para 2026, a AIE agora prevê que a demanda crescerá 700 mil bpd, para 104,5 milhões de bpd. Antes, a estimativa era de acréscimo de 760 mil bpd.
Nas projeções de mais longo prazo, a AIE prevê agora que a demanda global por petróleo crescerá 2,5 milhões de bpd entre 2024 e 2030, atingindo 105,5 milhões de bpd no final da década.
A AIE manteve suas projeções de crescimento da economia mundial em 2,8% para 2025 e projetou uma expansão média próxima de 3% por ano para o período de 2025 a 2030.
A Agência Internacional de Energia (AIE) também avaliou que o fornecimento de petróleo pelo Irã, até o momento, continuou a fluir em níveis relativamente robustos mesmo diante do aumento das sanções dos EUA e das tensões com Israel, tornando-se a segunda maior fonte de crescimento de oferta, depois dos Estados Unidos, por dois anos consecutivos.
A AIE calculou que a produção total de petróleo no ano passado atingiu seu nível mais alto desde 2017, aumentando 420 mil barris por dia (b/d) em relação ao ano anterior, para 4,7 milhões de b/d, dos quais 1,3 milhão b/d foram condensados e hidrocarbonetos líquidos que são separados do gás natural.
As exportações de petróleo bruto atingiram uma média de 1,6 milhão b/d em 2024.
“Quase todas as exportações de petróleo iraniano chegam à China, com o petróleo bruto destinado ao uso em refinarias independentes. As sanções dos EUA se tornaram progressivamente mais severas nos últimos meses, com quase todos os aspectos das cadeias de suprimentos iranianas atualmente sendo alvos”, pontuou a AIE.
A AIE avaliou que, com as incertezas geopolíticas e econômicas afetando produtores e consumidores de petróleo, a segurança do fornecimento de petróleo continua sendo uma prioridade na agenda da política energética internacional.
Em relatório, a AIE pontuou que a decisão do grupo de produtores da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), liderado pela Arábia Saudita, de começar a reduzir as restrições à produção de petróleo em maio de 2025 está redefinindo as trajetórias de oferta de petróleo para o período previsto de 2024 a 2030.
O aumento previsto na produção da Opep+ e o impacto de tarifas mais altas no comércio levaram os preços do petróleo a níveis mínimos em quatro anos em abril e início de maio. Como resultado, os executivos do setor petrolífero estavam recalibrando os planos de investimento.
“No entanto, os preços do petróleo se recuperaram após uma troca de ataques aéreos entre Israel e o Irã, iniciada em 13 de junho de 2025”, atualizou a AIE.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) também informou nesta terça-feira (17) que identificou elementos adicionais que indicam impactos diretos nas salas subterrâneas de enriquecimento de urânio na unidade de Natanz, no Irã.
O anúncio acontece com base na análise contínua de imagens de satélite de alta resolução coletadas após os ataques israelenses na região na sexta-feira, 13, menciona a publicação feita no X.
Por outro lado, a AIEA reitera que não há nenhuma alteração das situações em Esfahan e Fordow.
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