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Preços do petróleo caem mais de 6% após Trump autorizar China a comprar óleo do Irã
Publicado 24/06/2025 • 14:50 | Atualizado há 15 horas
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Publicado 24/06/2025 • 14:50 | Atualizado há 15 horas
KEY POINTS
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fala com repórteres antes de embarcar no Marine One, no gramado sul da Casa Branca, em Washington, a caminho de Haia, na Holanda, onde será realizada a cúpula de dois dias da Otan, nesta terça- feira, 24 de junho de 2025. Trump voltou a desferir ataques contra o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, e a defender o corte das taxas de juros, na madrugada desta terça-feira, 24.
EVAN VUCCI/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Os preços do petróleo caíram pelo segundo dia consecutivo nesta terça-feira (24), após o anúncio de um acordo de cessar-fogo entre Israel e Irã, o que reduziu os temores sobre interrupções no fornecimento da commodity no Oriente Médio.
O petróleo bruto dos Estados Unidos fechou em queda de 6%, a US$ 64,37 por barril, enquanto o Brent, referência global, recuou 6,1%, para US$ 67,14. Na segunda-feira (24), os preços já haviam encerrado o dia com queda de 7%, refletindo a aposta do mercado de que o conflito estava chegando ao fim.
Mais cedo, o presidente Donald Trump afirmou que a China poderá continuar comprando petróleo do Irã, sinalizando uma flexibilização na política de “pressão máxima” dos EUA sobre a República Islâmica após o cessar-fogo com Israel.
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“A China agora pode continuar comprando petróleo do Irã”, escreveu Trump em sua rede social Truth Social. “Espero que também comprem muito dos EUA. Foi uma grande honra tornar isso possível!”
Em maio, Trump havia ameaçado impedir que países que comprassem petróleo iraniano fizessem negócios com os Estados Unidos. De acordo com dados da consultoria Kpler, a China é responsável pela maior parte das exportações iranianas, que giram em torno de 1,7 milhão de barris por dia.
“Trump sempre pareceu relutante em retirar o petróleo iraniano do mercado, devido à pressão de alta que isso exerceria sobre os preços”, disse Matt Smith, principal analista de petróleo da Kpler. “Agora, sem preocupações com a capacidade nuclear do Irã, seu foco passou a ser reduzir os preços do petróleo.”
Os preços do petróleo retornaram aos níveis registrados antes do início dos bombardeios israelenses ao Irã, em 13 de junho, à medida que investidores passaram a ver como improvável uma interrupção significativa na oferta vinda do Oriente Médio.
A decisão dos EUA de se unir à ofensiva israelense e bombardear três instalações nucleares no Irã no último fim de semana provocou inicialmente temores de que Teerã pudesse retaliar interrompendo as exportações de petróleo no Golfo Pérsico.
No entanto, o Irã respondeu com um ataque de mísseis a uma base aérea dos EUA no Catar, que não deixou vítimas, abrindo espaço para a desescalada. Pouco depois, Trump anunciou o cessar-fogo entre Israel e Irã.
A trégua ficou ameaçada no início desta terça-feira, quando Trump acusou ambos os países de violarem o acordo logo após sua entrada em vigor. O presidente exigiu que Jerusalém e Teerã respeitassem os termos pactuados, fazendo críticas especialmente duras a Israel.
“Não estou satisfeito com Israel”, disse Trump a jornalistas durante viagem para a cúpula da OTAN, nos Países Baixos. “Também não estou feliz com o Irã, mas ficarei realmente irritado se Israel continuar a bombardear hoje.”
Israel suspendeu as restrições ligadas ao estado de guerra em todo o país. As medidas haviam limitado aglomerações, fechado escolas e interrompido parte da atividade econômica.
Durante o conflito, investidores temiam que Israel atacasse os 3,3 milhões de barris por dia produzidos pelo Irã, ou que o próprio Irã atingisse a infraestrutura energética de países do Golfo, como Iraque e Arábia Saudita.
O mercado também acompanhava se o Irã tentaria fechar o Estreito de Ormuz, ligação entre o Golfo Pérsico e o Golfo de Omã. A passagem é usada para transportar cerca de 20% do petróleo mundial e é essencial para exportações de países como Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Iraque, Kuwait e Bahrein.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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